
Um incêndio de grandes proporções atingiu, neste sábado (8/2), uma fábrica de óleo da Moove na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. De acordo com informações do portal g1, o fogo começou por volta das 12h30 e foi controlado às 18h20 pelo Corpo de Bombeiros. Em nota, a empresa informa que não há registro de vítimas e que protocolos de segurança estão sendo aplicados.
Três quartéis foram acionados a partir de 12h36 e outros três foram encaminhados para o local do incêndio algum tempo depois. Ao todo, 65 bombeiros de 15 unidades foram deslocados para atender a demanda.
Em comunicado enviado ao Correio, a Moove, empresa do grupo Cosan que produz óleo lubrificante, informou que a fábrica que pegou fogo estava inoperante neste sábado e que, portanto, não há registro de vítimas. De acordo com a manifestação, o incêndio está ao local do negócio e “ocorreu na área produtiva da fábrica, sem atingir a área dos tanques de armazenamento”.
A empresa esclarece que “todos os protocolos de segurança necessários estão sendo aplicados” e que “bombeiros militares estão no local” a fim de conter o foco do fogo e reduzir os impactos.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram suposto princípio do incêndio e uma fumaça escura que podia ser vista de diferentes pontos do Rio de Janeiro durante a tarde.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) afirmou que vai apurar causas e respostas do incêndio a fim de tomar sanções cabíveis. Os bombeiros, embora tenham controlado o fogo, continuam o trabalho pela noite e durante o domingo (9/2), a fim de garantir o resfriamento de áreas não atingidas e evitar propagação.
O Correio aguarda retorno da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Sesp/RJ) e do Corpo de Bombeiros do estado para complementar a matéria com mais informações.
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Veja a nota da Moove:
Devido ao incêndio que ocorreu no sábado, 08 de fevereiro, em sua fábrica, na Ilha do Governador, já controlado e sem vítimas, a Moove segue aplicando protocolos de segurança e controle socioambiental visando minimizar os impactos associados à ocorrência, após o encerramento das atividades de rescaldo pelo Corpo de Bombeiros no dia 09/02.
Desde as primeiras ações de combate, foram mobilizadas barreiras físicas e absorventes para proteção da Baía de Guanabara em caso de possível escoamento de produtos ou água de rescaldo utilizadas no combate ao incêndio.
As medidas preventivas com barreiras de contenção aplicadas pela Moove protegem todo o perímetro. Para isso, contamos com o e de empresas especializadas em atendimento ambiental e mantemos comunicações com os órgãos reguladores pertinentes. Todos esses protocolos adotados já fazem parte de um plano de emergência individual aprovado previamente pelo INEA para situações atípicas.
Hoje, 10 de fevereiro, não há atividade fabril no Complexo da Ilha do Governador. A Moove deu início ao processo de análise da extensão dos danos causados pelo incêndio, bem como à investigação de suas causas.
A única atividade, além das ações acima, é a movimentação logística nas áreas não impactadas pelo fato.
A companhia reforça que segue comprometida em minimizar todos os impactos possíveis, inclusive ao meio ambiente e ao entorno.