
Um homem de 38 anos que mantinha a ex-namorada refém morreu no domingo (9/2) em São Paulo, no bairro Jardim Neri, em Mairiporã. Em nota, a Secretaria de Segurança do estado (SSP-SP), detalhou que o homem foi morto por um atirador de elite do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar após a negociação com o suspeito falhar. "Após mais de 40 minutos de negociação sem sucesso, e diante da crescente ameaça contra a vida da vítima, um atirador de elite interveio e atingiu o suspeito", afirmou a pasta.
O homem estava armado e ameaçava a ex-companheira, conforme informações da secretaria. Além disso, no local, foram feitas barricadas, para dificultar a entrada dos agentes no imóvel. "A vítima foi libertada sem ferimentos e relatou que o homem não aceitava o fim do relacionamento", disse a secretaria.
Ao g1, a mulher detalhou o que viveu: "Ele tinha me puxado para a janela. Me agarrou colocando a arma na minha cabeça. Naquela hora, senti que ele ia disparar a arma. Que ele ia me matar. Em seguida, veio o disparo. Achei que fosse ele, mas, quando vi, ele estava caído. Hoje, eu senti que ia morrer. Eles me salvaram”, disse a vítima.
Segundo a SSP-SP, "o caso foi registrado pela Delegacia de Mairiporã como ameaça, sequestro e cárcere privado, violência doméstica, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso , legítima defesa e morte decorrente de intervenção policial". Ainda de acordo com o órgão, uma perícia foi acionada para analisar o local e as armas envolvidas.