O Brasil se destaca no cenário mundial por sua excelência na formação de especialistas em Cirurgia Oncoplástica da mama. Este procedimento inovador combina a remoção do tumor com a reconstrução mamária, proporcionando resultados estéticos e funcionais superiores para as pacientes. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), cerca de metade dos mastologistas do país já realizam essa técnica, um índice notável em comparação com outros países.
Esse avanço reflete o sucesso do modelo brasileiro de treinamento, que tem capacitado cirurgiões a integrar o tratamento oncológico com a reconstrução mamária. O Dr. Francisco Pimentel, presidente da Comissão de Título de Especialista da SBM, destaca que o Brasil é um dos poucos países com um domínio tão amplo dessas técnicas entre os cirurgiões de mama.
O que é a Cirurgia Oncoplástica?
A Cirurgia Oncoplástica é uma abordagem que une a retirada do tumor à reconstrução total ou parcial da mama. Essa técnica oferece às pacientes não apenas a remoção do câncer, mas também a recuperação da aparência estética da mama, o que pode ser crucial para o bem-estar emocional e psicológico.
Entre as técnicas mais utilizadas estão a mamoplastia terapêutica e a reconstrução com implantes ou expansores. A mamoplastia terapêutica, por exemplo, permite a remoção do tumor enquanto se realiza uma remodelação da mama, mantendo sua simetria e forma.
Como os mastologistas brasileiros se tornaram referência?

O sucesso dos mastologistas brasileiros na Cirurgia Oncoplásticaa é resultado de um modelo de ensino robusto e contínuo. Desde 2008, a SBM tem promovido ações educativas, como cursos práticos e programas de treinamento em diversas cidades do país. Esses esforços têm ampliado o o à reconstrução mamária, especialmente em regiões onde não há equipes de cirurgia plástica disponíveis.
A formação dos especialistas ocorre principalmente por meio de cursos práticos, residências médicas e fellowships. Essa capacitação contínua é essencial para melhorar os resultados estéticos e funcionais das pacientes, além de representar um indicador de qualidade dos serviços oncológicos no Brasil.
Qual é o impacto no Sistema Único de Saúde (SUS)?
O avanço das técnicas oncoplásticas no Brasil levanta a questão de sua incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS). A ampliação dessas práticas nos serviços públicos pode aumentar as taxas de reconstrução imediata e conservar a mama sempre que possível, garantindo mais dignidade e bem-estar às mulheres brasileiras.
O Dr. Pimentel enfatiza a importância de estruturar essas práticas no SUS, o que pode transformar significativamente o tratamento do câncer de mama no país. A adoção generalizada dessas técnicas pode não apenas melhorar os resultados estéticos, mas também contribuir para a recuperação emocional das pacientes.
Quais são os desafios e oportunidades futuras?
Apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem superados para que a Cirurgia Oncoplástica se torne uma prática padrão em todo o Brasil. A falta de recursos e infraestrutura em algumas regiões pode limitar o o a essas técnicas inovadoras. No entanto, a continuidade dos programas de treinamento e a expansão do conhecimento entre os profissionais de saúde são os fundamentais para superar essas barreiras.
O futuro da Cirurgia Oncoplástica no Brasil parece promissor, com potencial para transformar o tratamento do câncer de mama e melhorar a qualidade de vida das pacientes. A SBM continua a desempenhar um papel crucial na educação e capacitação dos mastologistas, garantindo que o Brasil permaneça na vanguarda dessa importante área médica.
Para mais informações sobre a Cirurgia Oncoplástica e suas implicações, visite o site da Sociedade Brasileira de Mastologia.