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Palavra de especialista

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"Uma dose de álcool já começa a fazer efeito no cérebro e é o suficiente para prejudicar algumas habilidades que são importantes para a direção, como a atenção e os reflexos, que são fundamentais para situações inesperadas, como alguém ou um animal atravessando a rua do nada. Nós temos aquela ideia que o álcool só faz efeito quando estamos trocando as pernas ou desorientados, e não é assim que funciona. Outra coisa de destaque é que, às vezes, uma mesma quantidade de álcool pode agir diferente, depende da velocidade que a pessoa consome, se ela está com o estômago vazio. Não é seguro tomar apenas uma cerveja.

A população mais jovem tem o padrão de beber em "binge", aqueles que bebem em grandes quantidades — cinco doses ou mais, no caso de homens; quatro doses ou mais, no das mulheres — em um intervalo de duas horas. Mesmo que uma vez na semana, é um uso que pode ter consequências graves, gerando um efeito mais intenso do álcool, e esse padrão é o suficiente para que a pessoa corra perigos como acidentes no trânsito, afogamento, ser vítima de violência ou ser um agressor.

Nem todo mundo que dirige por efeito do álcool é alcoólatra. Então, a pessoa não precisa ser viciada para se expor a problemas. A Lei Seca trouxe um choque de realidade, de que não há necessidade de ter uma grande quantidade álcool para gerar prejuízos."

Helena Moura, psiquiatra especialista em dependência química e professora da Faculdade de Medicina da UnB