
Foi lançado nesta sexta-feira (30/5), no Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga, o projeto Toca Literária do Cerrado, uma estrutura aconchegante em meio a natureza para incentivar a leitura. A cabama, coberta por um tecido vermelho e repleta de elementos do bioma, conta com livros, pelúcias e almofadas para criar um ambiente propício ao hábito de ler.
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É a terceira edição do projeto, que ficará no local até o dia 8 de junho e conta, também, com oficinas de mediação literária e arte, rodas de leitura e vivências com eios guiados pelo Cerrado.
A iniciativa é do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), junto ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram).Em 2024, o projeto ou pelo Parque Ecológico do Riacho Fundo e alcançou cerca de 1,5 mil pessoas.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reafirmou a importância da iniciativa, ao unir a leitura e a preservação da natureza. “Traz uma proximidade com as pessoas, principalmente com as crianças. Mas até eu, que sou adulto, entrei e fiquei encantado com as esculturas. A gente vê vários animais nativos do Cerrado, isso é muito importante e agrega muito às nossas Unidades de Conservação, porque estimula e alerta a sociedade a evitar o dano ambiental”.
O espaço é de o gratuito e conta também com o apoio de um audidescritor, livros ilustrados e vários em Braille, promovendo a ibilidade. A idealizadora da Toca Literária, Cristiane Salles, é professora aposentada e apontou o quanto o projeto visa estimular a imaginação através do bioma. “A gente começa com um eio ao redor da toca, depois entramos e tem os bichos maravilhosos do cerrado, tanto de pelúcia como em esculturas de madeira", disse. "É um espaço para sensibilizar as crianças e os pais sobre o cuidado com o nosso bioma, porque com as mudanças climáticas essa geração tem que crescer pensando nisso”, completou.
O agente de Unidade de Conservação do Parque Saburo Onoyama, Juliano de Queiroz Souza, contou que os visitantes do parque já perguntam, na entrada, sobre a estrutura, que chama a atenção. “Acreditamos que o espaço vai ser bastante utilizado. Desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em junho de 1972, foi definido que a educação ambiental aconteceria de forma transversal, no currículo escolar", lembrou. "Desde então, os parques, principalmente aqui no Brasil, já vem trabalhando o tema de educação ambiental. A Toca Literária incentiva que isso seja trabalhado de uma forma mais forte”, acrescentou.
*Com informações da Agência Brasília