{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2021/09/4951758-duas-perguntas-carlos-gil-ferreira-oncologista-e-presidente-do-grupo-oncoclinicas.html", "name": "Duas perguntas / Carlos Gil Ferreira - oncologista e presidente do Instituto Oncoclínicas", "headline": "Duas perguntas / Carlos Gil Ferreira - oncologista e presidente do Instituto Oncoclínicas", "alternateName": "", "alternativeHeadline": "", "datePublished": "2021-09-26-0306:00:00-10800", "articleBody": "<p class="texto"><br /><strong>Quais estudos apresentados no congresso da Esmo foram os mais importantes, na opinião do senhor?</strong><br />Esse congresso vem se tornando a cada ano um evento cada vez mais relevante, em que dados inéditos e que mudam condutas são apresentados. Houve avanços no tratamento de alguns tumores, como o câncer de colo uterino, com a comprovação de que a imunoterapia tem papel no tratamento das pacientes com doenças avançadas. Também foram apresentados dados importantes sobre o câncer de mama e tumores geniturinários. Então, é realmente um congresso que veio para marcar a era. Embora a gente não tenha nenhuma mudança completa de paradigma, os estudos mostram, com certeza, avanços para vários tipos de tumores.</p> <p class="texto"><br /><strong>Várias companhias apresentaram estudos sobre câncer de pulmão, o que mais mata no mundo. Algum pode ser considerado, de fato, promissor", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2021%2F09%2F25%2F766x527%2F1_pri_2609_1204_l_21_cor_g-6882657.jpg", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [{ }], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 2h534g

Duas perguntas / Carlos Gil Ferreira 15r6g oncologista e presidente do Instituto Oncoclínicas

Jornal Correio Braziliense 2m3u5t

Duas perguntas / Carlos Gil Ferreira - oncologista e presidente do Instituto Oncoclínicas v2l33

63g3z


Quais estudos apresentados no congresso da Esmo foram os mais importantes, na opinião do senhor?
Esse congresso vem se tornando a cada ano um evento cada vez mais relevante, em que dados inéditos e que mudam condutas são apresentados. Houve avanços no tratamento de alguns tumores, como o câncer de colo uterino, com a comprovação de que a imunoterapia tem papel no tratamento das pacientes com doenças avançadas. Também foram apresentados dados importantes sobre o câncer de mama e tumores geniturinários. Então, é realmente um congresso que veio para marcar a era. Embora a gente não tenha nenhuma mudança completa de paradigma, os estudos mostram, com certeza, avanços para vários tipos de tumores.


Várias companhias apresentaram estudos sobre câncer de pulmão, o que mais mata no mundo. Algum pode ser considerado, de fato, promissor?
Houve vários dados interessantes. O primeiro é na população de pacientes com câncer de pulmão com alterações de HER2, o mesmo receptor alterado em câncer de mama, e que ocorre em entre 2% e 4% dos pacientes. O uso de uma droga chamada trastuzumabe deruxtecano mostrou um resultado muito promissor, que pode representar uma nova opção de tratamento para esses pacientes. Talvez o estudo mais desafiador tenha sido o apresentado durante o Simpósio Presidencial. É sobre o uso de imunoterapia, no caso, o atezolizumabe, em pacientes operados ou tratados com radiocirurgia. Ainda é imaturo em termos de resultado final, mas que mostra uma tendência de benefício; ele não muda a conduta ainda, mas a gente deve acompanhar pelos próximos anos pelo potencial que demonstrou.