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No entanto, novos estudos científicos apresentam avanços promissores no combate ao HIV.</p> <p class="texto">Cientistas da escola de medicina Weill Cornell Medicine, em Nova York, desenvolveram um teste que ajuda a medir a persistência do HIV em pessoas afetadas por diferentes cepas do vírus encontradas, predominantemente, na África, onde mulheres são a maioria das pessoas infectadas. O estudo foi publicado na revista<em> Nature Communications</em> nesta terça-feira (2/7).</p> <p class="texto">"A investigação sobre a cura do HIV tende a se concentrar nas variantes que circulam nos países desenvolvidos, mas para conseguirmos uma cura que seja aplicável a nível mundial, temos de estudar as estirpes virais que afetam outras regiões do mundo", explica a autora principal do estudo, a Dra. 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A equipe já utiliza a descoberta para estudar a persistência viral a longo prazo em Uganda, a fim de compreender se os fatores típicos de cada subtipo têm impacto na persistência, reativação ou eliminação dos reservatórios virais.</p> <h3>Vacina contra o HIV</h3> <p class="texto">Pesquisadores da Investigação Scripps, da IAVI, do Instituto Ragon de Mass General, do MIT, e de Harvard, do Instituto La Jolla de Imunologia e de outras instituições realizaram estudos pré-clínicos (antes da testagem em humanos) que indicam um potencial de produção de anticorpos raros, que seriam efetivos no combate à maior parte das cepas do HIV.</p> <p class="texto">Publicada nos periódico científicos <em>Science, Science Immunology,</em> e <em>Science Translation Medicine</em> em 16 de maio, a pesquisa reuniu descobertas de quatro artigos individuais conduzidos pela fundação científica sem lucros IAVI.</p> <p class="texto">A estratégia da vacina envolve estimular o corpo a produzir anticorpos neutralizantes maduros de largo espectro, chamados pelos cientistas de bnAbs. 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HIV/Aids 4w6o2b descobertas mostram que cura e vacina podem estar próximas
SAÚDE

HIV/Aids: descobertas mostram que cura e vacina podem estar próximas 1s2v5j

Duas pesquisas publicadas este ano apresentam revelações importantes no caminho para uma possível cura e uma vacina 4h2351

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um retrovírus com capacidade de mutação muito rápida, o que torna desafiadora a tarefa de desenvolver uma vacina para ele ou até mesmo encontrar a cura da doença causada por ele, a Aids. No entanto, novos estudos científicos apresentam avanços promissores no combate ao HIV.

Cientistas da escola de medicina Weill Cornell Medicine, em Nova York, desenvolveram um teste que ajuda a medir a persistência do HIV em pessoas afetadas por diferentes cepas do vírus encontradas, predominantemente, na África, onde mulheres são a maioria das pessoas infectadas. O estudo foi publicado na revista Nature Communications nesta terça-feira (2/7).

"A investigação sobre a cura do HIV tende a se concentrar nas variantes que circulam nos países desenvolvidos, mas para conseguirmos uma cura que seja aplicável a nível mundial, temos de estudar as estirpes virais que afetam outras regiões do mundo", explica a autora principal do estudo, a Dra. Guinevere Lee, professora assistente de microbiologia e imunologia na Weill Cornell Medicine.

Lee e seus colegas analisaram células imunes chamadas CD4+ T, onde está o DNA viral de 16 mulheres e 7 homens que recebem tratamento retroviral em Uganda. Enquanto a cepa mais encontrada no Ocidente é a B, os cientistas encontraram como predominantes as variantes A1 e D (este último extremamente agressivo).

Em seguida, o time modificou testes de laboratório existentes para identificar o subtipo B, para que possam detectar também os subtipos A1 e D. A equipe já utiliza a descoberta para estudar a persistência viral a longo prazo em Uganda, a fim de compreender se os fatores típicos de cada subtipo têm impacto na persistência, reativação ou eliminação dos reservatórios virais.

Vacina contra o HIV 42s4j

Pesquisadores da Investigação Scripps, da IAVI, do Instituto Ragon de Mass General, do MIT, e de Harvard, do Instituto La Jolla de Imunologia e de outras instituições realizaram estudos pré-clínicos (antes da testagem em humanos) que indicam um potencial de produção de anticorpos raros, que seriam efetivos no combate à maior parte das cepas do HIV.

Publicada nos periódico científicos Science, Science Immunology, e Science Translation Medicine em 16 de maio, a pesquisa reuniu descobertas de quatro artigos individuais conduzidos pela fundação científica sem lucros IAVI.

A estratégia da vacina envolve estimular o corpo a produzir anticorpos neutralizantes maduros de largo espectro, chamados pelos cientistas de bnAbs. Esses anticorpos são um dos principais agentes do sistema imunológico na luta contra o HIV, pois podem bloquear muitas variantes do vírus — mas são anticorpos raramente produzidos pelo corpo humano.

A ideia dos cientistas foi induzir células imunológicas que poderiam eventualmente evoluírem para bnAbs. Essas células precursoras, conhecidas como células B, foram estimuladas com ajuda de um "imunógenio de iniciação": uma molécula personalizada para preparar o sistema imunológico e provocar a resposta correta das células precursoras.

O iniciador encontrado pelos cientistas precisa também imunogênicos adicionais para induzir o corpo a produzir de fato os bnAbs, de preferência da classe VRC01, que neutraliza mais de 90% das cepas do HIV. Também são necessários reforços para a produção de BG18, uma outra classe de bnAbs que se liga à proteína do HIV — o que está agora em investigação.

"Os resultados contidos nesses artigos são profundamente empolgantes e apoiam ainda mais a estratégia para o desenvolvimento da vacina contra o HIV que a IAVI e nossos parceiros estão buscando", diz Mark Feinberg, presidente e CEO da IAVI. "Estamos ansiosos por continuar a nossa colaboração com nossos parceiros para avançar com mais investigação com base nestes resultados promissores."

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