Charles Hermann faz desabafo sobre influencers em relação a moda nacional

Apresentador e influenciador comenta sobre o tema

Charles Hermann faz desabafo -  (crédito: Divulgação)
Charles Hermann faz desabafo - (crédito: Divulgação)

O estilista, apresentador e influenciador Charles Hermann fez um desabafo contundente sobre a postura de influenciadores e celebridades brasileiras em relação à moda nacional. Segundo ele, muitos desses nomes procuram estilistas nacionais no início de suas carreiras, pedindo ajuda para montar looks e até mesmo solicitando a criação de peças exclusivas para grandes eventos — quase sempre sem oferecer retorno financeiro.

“Como estilista, já faz muito tempo que tenho observado e analisado o comportamento de muitos influenciadores e celebridades que buscam ajuda no início de suas carreiras. Muitos até apelam para que eu os ajude a criar looks”, afirmou Hermann.

Contudo, o que mais incomoda o estilista é o fato de que, após conquistarem espaço e notoriedade, esses mesmos artistas am a desprezar os profissionais que os apoiaram no começo. “Eles acabam ignorando seu início de carreira e começam a valorizar somente marcas de fora. Em muitos casos, até pagam para usar roupas internacionais”, critica.

Hermann lamenta a falta de reconhecimento e destaca que os profissionais da moda brasileira são frequentemente deixados de lado. “Somos apenas profissionais nacionais que ajudam eles a fazerem carreira de sucesso e, depois, todos eles viram a cara”, desabafa. Para ele, essa valorização seletiva se reflete em várias outras áreas, demonstrando um desinteresse generalizado por produtos e talentos nacionais.

O estilista também aponta uma contradição nos discursos públicos dessas personalidades. “Vejo muitos fazendo discursos repugnantes, tentando ar a imagem de que são patriotas e que precisamos valorizar produtos nacionais. Mas, na prática, isso não acontece”, afirma.

Para Hermann, a solução a por uma maior união e reconhecimento mútuo entre os profissionais do país. “Nem acho que seja uma obrigação, mas se pensássemos em fazer uma união, seríamos todos muito mais fortes juntos”, conclui.

MM
postado em 09/05/2025 02:00 / atualizado em 09/05/2025 02:00
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