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A comunicação humanizada e inclusiva é uma ferramenta poderosa para construir espaços respeitosos e acolhedores, em que a diversidade é valorizada.</p> <p class="texto">Ser antirracista significa evitar atitudes ou expressões ofensivas e adotar uma postura ativa que visa desmantelar preconceitos, promovendo respeito e empatia. Um dos os para isso é eliminar de nosso vocabulário expressões que carregam um histórico de racismo. </p> <p class="texto">Com a orientação da consultoria BlackID (empresa de comunicação focada em valorizar identidade plural), liderada por Renata Camargo, aqui estão 10 dicas de substituições de linguagem que ajudam a evitar termos que perpetuam estereótipos raciais e promovem uma comunicação mais inclusiva.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-1-a-coisa-ta-nbsp-preta-nbsp-nbsp-a-situacao-esta-complicada"><strong>1</strong>. <strong>“A coisa tá preta” </strong>?<strong> “A situação está complicada”</strong></h2> <p class="texto">Substituir essa expressão evita a associação negativa com o termo “preta”. A alternativa transmite o mesmo sentido de forma neutra.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-2-nbsp-denegrir-nbsp-nbsp-difamar-ou-nbsp-prejudicar"><strong>2. “Denegrir” </strong>?<strong> “Difamar” ou “Prejudicar”</strong></h2> <p class="texto">Termo que carrega <strong><a href="https://portaledicase.com/racismo-entenda-quais-sao-os-tipos-e-as-consequencias/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">conotações racistas</a></strong> ao associar “escurecer” a algo negativo. Alternativas como “difamar” ou “prejudicar” transmitem a mesma ideia sem reforçar estereótipos.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-3-nbsp-mercado-negro-nbsp-nbsp-mercado-ilegal"><strong>3</strong>.<strong> “Mercado negro” </strong>?<strong> “Mercado ilegal”</strong></h2> <p class="texto">Em vez de associar “negro” a algo ilícito, prefira “ilegal” para evitar conotações raciais negativas.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-4-nbsp-lista-negra-nbsp-nbsp-lista-de-bloqueio-ou-nbsp-lista-de-restricoes"><strong>4</strong>.<strong> “Lista negra” </strong>?<strong> “Lista de bloqueio” ou “Lista de restrições”</strong></h2> <p class="texto">Esta substituição evita a associação de “negro” com algo indesejável ou proibido, utilizando um termo mais neutro.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-5-servico-de-branco-trabalho-bem-feito"><strong>5</strong>. <strong>“Serviço de branco” </strong>?<strong> “Trabalho bem-feito”</strong></h2> <p class="texto">A expressão sugere que apenas pessoas brancas fazem <strong><a href="https://portaledicase.com/dicas-para-mais-igualdade-de-genero-no-ambiente-de-trabalho/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">trabalhos</a></strong> de qualidade, o que perpetua estereótipos raciais. 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Termos como “leve” ou “saudável” expressam a mesma ideia de forma inclusiva.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-7-colocar-preto-no-branco-nbsp-nbsp-documentar-por-escrito-ou-nbsp-formalizar"><strong>7</strong>. <strong>“Colocar preto no branco” </strong>?<strong> “Documentar por escrito” ou “Formalizar”</strong></h2> <p class="texto">Essa expressão pode ser substituída por “documentar” ou “formalizar”, focando na ação sem associação racial.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-8-nbsp-trabalho-de-escravo-nbsp-nbsp-carga-de-trabalho-excessiva"><strong>8</strong>.<strong> “Trabalho de escravo” </strong>?<strong> “Carga de trabalho excessiva”</strong></h2> <p class="texto">A <strong><a href="https://portaledicase.com/filmes-essenciais-sobre-escravidao-no-brasil/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">escravidão </a></strong>não deve ser usada como metáfora para a carga de trabalho. Prefira termos como “carga de trabalho excessiva” ou “volume de trabalho elevado”. </p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-9-nbsp-cabelo-ruim-nbsp-nbsp-cabelo-crespo-ou-nbsp-cabelo-afro"><strong>9</strong>.<strong> “Cabelo ruim” </strong>?<strong> “Cabelo crespo” ou “Cabelo afro”</strong></h2> <p class="texto">O termo “ruim” traz uma carga negativa. Usar “cabelo crespo” ou “cabelo afro” descreve a característica de maneira respeitosa.</p> <h2 class="wp-block-heading" id="h-10-nbsp-escravo-da-moda-nbsp-nbsp-vitima-da-moda">10.<strong> “Escravo da moda” </strong>?<strong> “Vítima da moda”</strong></h2> <p class="texto">Banalizar a escravidão ao usá-la como metáfora para algo trivial é desrespeitoso. Prefira “vítima da moda”, que traz a mesma ideia sem alusão ao sofrimento histórico.</p> <p class="texto">Essas substituições representam pequenas mudanças que, somadas, têm grande impacto na construção de uma cultura organizacional e social mais humanizada e inclusiva. “Adotar uma comunicação inclusiva é um convite ao respeito. 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10 expressões racistas que devem ser substituídas no vocabulário 5s4b60
Diversão e Arte

10 expressões racistas que devem ser substituídas no vocabulário 346n42

Veja a importância da comunicação humanizada e inclusiva no combate ao racismo 1u315f

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data importante para refletir sobre o impacto do racismo estrutural em nossa sociedade e o papel de cada um na promoção de uma comunicação mais inclusiva.

Em um país onde mais da metade da população é composta por pessoas negras, combater o racismo é uma responsabilidade coletiva, que se manifesta também em nossa linguagem. A comunicação humanizada e inclusiva é uma ferramenta poderosa para construir espaços respeitosos e acolhedores, em que a diversidade é valorizada.

Ser antirracista significa evitar atitudes ou expressões ofensivas e adotar uma postura ativa que visa desmantelar preconceitos, promovendo respeito e empatia. Um dos os para isso é eliminar de nosso vocabulário expressões que carregam um histórico de racismo.

Com a orientação da consultoria BlackID (empresa de comunicação focada em valorizar identidade plural), liderada por Renata Camargo, aqui estão 10 dicas de substituições de linguagem que ajudam a evitar termos que perpetuam estereótipos raciais e promovem uma comunicação mais inclusiva.

1. “A coisa tá preta” ? “A situação está complicada” 19h22

Substituir essa expressão evita a associação negativa com o termo “preta”. A alternativa transmite o mesmo sentido de forma neutra.

2. “Denegrir” ? “Difamar” ou “Prejudicar” 5r285l

Termo que carrega conotações racistas ao associar “escurecer” a algo negativo. Alternativas como “difamar” ou “prejudicar” transmitem a mesma ideia sem reforçar estereótipos.

3. “Mercado negro” ? “Mercado ilegal” 263a4g

Em vez de associar “negro” a algo ilícito, prefira “ilegal” para evitar conotações raciais negativas.

4. “Lista negra” ? “Lista de bloqueio” ou “Lista de restrições” 153o5j

Esta substituição evita a associação de “negro” com algo indesejável ou proibido, utilizando um termo mais neutro.

5. “Serviço de branco” ? “Trabalho bem-feito” 3y644w

A expressão sugere que apenas pessoas brancas fazem trabalhos de qualidade, o que perpetua estereótipos raciais. Usar “trabalho bem-feito” comunica qualidade sem preconceitos.

A expressão “inveja branca” reforça estereótipos (Imagem: lazy_raccoon | Shutterstock)

6. “Inveja branca” ? “Inveja leve” ou “Inveja saudável” 2v4j50

A expressão associa a cor branca a algo positivo, reforçando estereótipos. Termos como “leve” ou “saudável” expressam a mesma ideia de forma inclusiva.

7. “Colocar preto no branco” ? “Documentar por escrito” ou “Formalizar” 691k73

Essa expressão pode ser substituída por “documentar” ou “formalizar”, focando na ação sem associação racial.

8. “Trabalho de escravo” ? “Carga de trabalho excessiva” lr9

A escravidão não deve ser usada como metáfora para a carga de trabalho. Prefira termos como “carga de trabalho excessiva” ou “volume de trabalho elevado”.

9. “Cabelo ruim” ? “Cabelo crespo” ou “Cabelo afro” 38s51

O termo “ruim” traz uma carga negativa. Usar “cabelo crespo” ou “cabelo afro” descreve a característica de maneira respeitosa.

10. “Escravo da moda” ? “Vítima da moda” 3k545t

Banalizar a escravidão ao usá-la como metáfora para algo trivial é desrespeitoso. Prefira “vítima da moda”, que traz a mesma ideia sem alusão ao sofrimento histórico.

Essas substituições representam pequenas mudanças que, somadas, têm grande impacto na construção de uma cultura organizacional e social mais humanizada e inclusiva. “Adotar uma comunicação inclusiva é um convite ao respeito. Quando uma empresa e seus colaboradores valorizam a identidade de cada pessoa, criamos um ambiente onde todos se sentem representados e acolhidos“, afirma Renata Camargo, da BlackID. 

Por Taís Lopes

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