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"Nesta semana ainda, fecha-se a proposta de compensação. O Ministério da Fazenda está fazendo análises finais, discutimos um pouco isso com os líderes. Nos próximos dias, entre amanhã e quarta-feira, deve sair a proposta para ser apresentada pelo relator Jaques Wagner", disse Padilha a jornalistas.</p> <p class="texto">Interlocutores afirmaram que o aumento do preço mínimo do cigarro no país estaria entre as medidas previstas pela equipe econômica para compensar uma parte da perda de arrecadação. O ganho fiscal com a medida seria de cerca de apenas R$ 3 bilhões, representando uma pequena parte do montante total do adicional que precisa ser arrecadado.</p> <p class="texto">Atualmente, o preço mínimo no país está em R$ 5 por carteira contendo 20 unidades de cigarro. O aumento do preço ampliaria a arrecadação de tributos que incidem sobre o produto, como Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Pis/Cofins, tributos federais destinados a empresas. 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Fazenda apresenta hoje pacote de compensação da desoneração da folha 4n4l4d
FISCAL

Fazenda apresenta hoje pacote de compensação da desoneração da folha 4o133u

Executivo precisará aumentar sua receita em mais de R$ 26 bilhões em 2024 para compensar a continuidade do benefício fiscal. O aumento de tributos para cigarros está entre as alternativas avaliadas 173163

A equipe econômica anuncia, nesta terça-feira (4/6), o pacote de medidas de compensação para a renúncia fiscal da desoneração de 17 setores da economia e de prefeituras. O governo precisará aumentar sua receita em mais de R$ 26 bilhões em 2024 para compensar a continuidade do benefício fiscal, que terá um fim gradual nos próximos anos.

Após reunião, ontem, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e articuladores do governo, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que, depois da apresentação, por parte do Ministério da Fazenda, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), deve protocolar ainda nesta semana o relatório do projeto de lei que trata da desoneração.

O petista é o relator da proposta que incorporou o acordo feito entre o Executivo e o Congresso para manter os benefícios neste ano. "Nesta semana ainda, fecha-se a proposta de compensação. O Ministério da Fazenda está fazendo análises finais, discutimos um pouco isso com os líderes. Nos próximos dias, entre amanhã e quarta-feira, deve sair a proposta para ser apresentada pelo relator Jaques Wagner", disse Padilha a jornalistas.

Interlocutores afirmaram que o aumento do preço mínimo do cigarro no país estaria entre as medidas previstas pela equipe econômica para compensar uma parte da perda de arrecadação. O ganho fiscal com a medida seria de cerca de apenas R$ 3 bilhões, representando uma pequena parte do montante total do adicional que precisa ser arrecadado.

Atualmente, o preço mínimo no país está em R$ 5 por carteira contendo 20 unidades de cigarro. O aumento do preço ampliaria a arrecadação de tributos que incidem sobre o produto, como Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Pis/Cofins, tributos federais destinados a empresas. O aumento desses impostos vai em linha com o novo Imposto Seletivo (IS), previsto na reforma tributária. A tributação adicional será destinada a bens e serviços considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, com o objetivo de inibir o consumo.

Outra pendência da equipe econômica, o segundo projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária também será apresentado hoje pela Fazenda, com definições sobre a atuação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da distribuição de suas receitas entre os entes federativos. A reforma foi fatiada em três projetos distintos, esta segunda parte deveria ter sido entregue pelo governo na primeira quinzena de maio. Ainda está pendente a terceira parte, que tratará apenas do Imposto Seletivo.

Mover 3x3f3l

O ministro de Relações Institucionais também afirmou que a pauta prioritária do governo no Congresso nesta semana inclui a votação do projeto que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que prevê taxação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, no Senado, além da Medida Provisória (MP) do Acredita, programa de concessão de crédito, na Câmara dos Deputados.

Segundo Padilha, o governo vai trabalhar para manter o acordo firmado na Câmara, que inclui os incentivos para o setor automotivo propostos pelo governo e a cobrança de 20% de imposto de importação sobre o e-commerce estrangeiro, que atinge sites asiáticos como Shein, Shopee e Aliexpress.

Ele sinalizou que outros "jabutis" — jargão do Legislativo para trechos que pegam carona no projeto original sem relação direta com a pauta, com o objetivo de serem aprovados sem alarde — podem ser vetados por Lula, como a exigência de um percentual mínimo de conteúdo local nas atividades de exploração de petróleo e gás.

"Se for possível, nos dedicaremos a um ajuste de redação, porque não precisa voltar para a Câmara. Ou, uma outra estratégia possível é deixar muito claro que não há qualquer tipo de compromisso de sanção por parte do governo", declarou Padilha.

Derrotas no Congresso 226m1x

O ministro minimizou as derrotas recentes do governo no Congresso. Para ele, não houve surpresas na sessão que derrubou vetos do presidente Lula na semana ada. Ele argumentou ainda que o governo não sofreu derrotas em pautas prioritárias, como a política econômica e social, e que a decisão de vetar o trecho da lei que proibia as "saidinhas" para presos foi importante para "fazer o debate" sobre o tema.

"Nada do que aconteceu nessa sessão do Congresso surpreendeu os articuladores políticos do governo. Nada. E nós fizemos o debate, porque esse debate é necessário ser feito. É muito raro um time ser campeão de um torneio sem ter algum tipo de derrota, o que você não pode é perder o mata-mata, perder a final", disse Padilha.

"Nós não vamos perder o mata-mata. Não estamos sendo derrotados naquilo que é essencial para a recuperação econômica e para a recomposição das políticas sociais no país", completou.

Participaram do encontro no Planalto, que durou mais de uma hora, os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), além de Padilha e dos secretários-executivos da Casa Civil, Miriam Belchior, e da Fazenda, Dario Durigan.

 

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