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Contra crise de confiança 1o1d1l Haddad anuncia foco em corte de despesas
governo

Contra crise de confiança, Haddad anuncia foco em corte de despesas 353i1w

Ao lado da ministra Simone Tebet, o titular da Fazenda reafirma compromisso em buscar o equilíbrio nas contas públicas 25b1i

A equipe econômica do Ministério da Fazenda terá um mês decisivo para conter a crise de confiança na agenda fiscal do governo. Após um dia terrível para o mercado, com o dólar atingindo o maior patamar desde o início de 2023 — cotado a R$ 5,40 — e a bolsa de valores apresentando o valor mais baixo desde novembro do ano ado, os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, conseguiram amenizar a tensão. Ambos reforçaram o trabalho da equipe para reduzir despesas. Depois das declarações, a cotação do dólar recuou, fechando a R$ 5,36.

Nessa quinta-feira, Haddad e Tebet se reuniram a portas fechadas para discutir, entre outros temas, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, com previsão de entrega ao Congresso Nacional até o final de agosto, e a compensação fiscal para a desoneração da folha de pagamentos a 17 setores da economia e municípios.

Sobre a questão orçamentária, Haddad reforçou que vai adotar um ritmo mais intenso de trabalho, pois, a partir de julho, o projeto para o ano que vem começa a ser confeccionado. "A equipe já está montada e o que a gente pediu foi uma intensificação dos trabalhos para que, até o final de junho, nós possamos ter clareza do Orçamento de 2025, estruturalmente bem montado, para ar tranquilidade sobre o endereçamento das questões fiscais do país", disse o ministro, na saída da reunião.

Segundo Haddad, ambos os ministérios estão em sintonia para trabalhar na questão dos gastos do governo federal para o ano que vem. Ele reforçou que a equipe está comprometida em revisar os gastos primários e tributários, além do gasto financeiro do Banco Central. "Quanto mais esses três gastos estiverem caindo, melhor para o Brasil. Desde que a população esteja sendo atendida nos seus direitos fundamentais e o investimento esteja acontecendo para melhorar a produtividade da economia brasileira", complementou.

O chefe da pasta ainda disse que o Congresso Nacional está disposto a pautar a revisão dos gastos citados pelo ministro. Ele mencionou a intenção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de avançar com as propostas de corte de privilégios em algumas carreiras do setor público. Entre essas pautas, estariam a revisão dos chamados 'supersalários' e a concessão de benefícios acima dos tetos constitucionais de cada carreira.

As falas do ministro da Fazenda animaram o mercado durante boa parte do dia. O câmbio do dólar comercial voltou a cair, após atingir o maior valor em mais de um ano e encerrou o dia em R$ 5,36. Além disso, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa/B3) ensaiou uma recuperação durante a tarde, mas voltou a registrar queda, desta vez mais leve, de 0,31%, em 119.568 pontos.

Desoneração 4v3q10

Após o ministro Haddad ter afirmado, na última terça-feira, que o governo não tinha 'plano B' para a medida provisória que estabelece uma compensação para 17 setores da economia, além dos estados e municípios, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, saiu em defesa do chefe da Fazenda, e disse que o governo possui planos 'A, B, C e D' para resolver a questão da folha de pagamento.

"Nós temos que olhar com uma lupa em relação a essas desonerações. Não é para extinguir as desonerações legítimas e que dão certo. É que dentro dos gastos tributários, quando você olha todas as exonerações feitas, existem aqueles, muitas vezes mal-intencionados, que se utilizam desses benefícios na forma de um termo muito usado — planejamento tributário", disse a ministra.

Haddad comentou ainda sobre a desoneração da folha para 17 setores da economia e os municípios. O governo tem enfrentado forte desgate no tema com o Congresso e o setor produtivo. Haddad disse que irá contribuir com os senadores na análise de medidas para compensar a desoneração, após o Senado devolver uma medida provisória que tratava do assunto.

O chefe da equipe econômica afirmou que as propostas de compensação serão colocadas sobre a mesa já na próxima semana. Disse que conversou com o senador Efraim Filho (União-PB), autor do projeto que mantém a desoneração com os setores e entes da Federação, e que já considera um valor de R$ 17 bilhões para a compensação.

"Eu penso que nós vamos chegar a um denominador rápido. Vamos colocar algumas propostas na mesa a partir da semana que vem, mas principalmente receber deles, até para evitar que se dê um atraso nisso. Nós vamos receber deles as propostas que o Senado tem em mente, porque aí fica mais fácil para a outra metade, fica mais fácil de calcular, fica mais simples de se resolver", concluiu o ministro.

 

 

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