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Analistas avaliam que essa conjuntura pode acabar pressionando ainda mais a inflação no país, e consequentemente os juros. Além disso, é esperada uma maior volatilidade no câmbio e na Bolsa.</p> <p class="texto">A mais recente pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada na última sexta-feira, aponta que só 24% dos eleitores brasileiros aprovam o governo Lula, enquanto 41% reprovam a gestão. Esse é o pior nível de aprovação em todos os três mandatos do petista como presidente, e a reprovação também é recorde. Dos entrevistados, 32% avaliam o governo como regular, e 2% não souberam ou não responderam.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/economia/2025/02/7064273-bc-vende-uss-3-bilhoes-em-leilao-para-rolagem-de-linhas-cambiais.html">BC vende US$ 3 bilhões em leilão para rolagem de linhas cambiais</a></li> </ul> <p class="texto">A inflação de alimentos, sobretudo dos itens de primeira necessidade, é a protagonista de um início de ano desafiador para o governo. 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Popularidade de Lula e denúncia contra Bolsonaro devem impactar mercado financeiro 1g5j60
Conjuntura

Popularidade de Lula e denúncia contra Bolsonaro devem impactar mercado financeiro t6t56

Analistas avaliam impactos da queda na popularidade do governo Lula e da denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro. Mercado espera volatilidade cambial, ajuste nas taxas de juros e mudanças na percepção de risco sobre a economia 5t1y51

A queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro configuram um cenário de incerteza política que pode ter impacto direto no mercado financeiro. Analistas avaliam que essa conjuntura pode acabar pressionando ainda mais a inflação no país, e consequentemente os juros. Além disso, é esperada uma maior volatilidade no câmbio e na Bolsa.

A mais recente pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada na última sexta-feira, aponta que só 24% dos eleitores brasileiros aprovam o governo Lula, enquanto 41% reprovam a gestão. Esse é o pior nível de aprovação em todos os três mandatos do petista como presidente, e a reprovação também é recorde. Dos entrevistados, 32% avaliam o governo como regular, e 2% não souberam ou não responderam.

A inflação de alimentos, sobretudo dos itens de primeira necessidade, é a protagonista de um início de ano desafiador para o governo. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o grupo alimentação e bebidas subiu 0,96% só no mês de janeiro, representando assim impacto de 0,21 ponto porcentual na inflação do mês.

"O ponto é que atualmente, mediante falas equivocadas e decisões, digamos, não bem tomadas, a credibilidade do governo Lula está abalada", destaca o educador financeiro João Victorino. "E é óbvio que o aumento do dólar piora toda a situação de perda de poder de compra para a população, onde os juros e taxas estão altas. Esse cenário aumenta a inflação e o povo acaba sendo o maior prejudicado, tendo que lidar com preços exorbitantes em áreas tão essenciais como a alimentação", complementou.

A polarização política também ganhou uma variável com a recente denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado. "A queda na popularidade do presidente Lula, somada às denúncias contra Bolsonaro e sua inelegibilidade, adiciona um fator de incerteza relevante ao cenário político e econômico brasileiro", destaca Pedro Ros, CEO da Referência Capital.

Segundo ele, essa combinação adiciona um fator de incerteza relevante ao cenário político e econômico brasileiro. "O mercado precifica com antecedência os riscos políticos, e essa instabilidade pode gerar volatilidade cambial, ajustes nas taxas de juros e mudanças na percepção de risco sobre o Brasil", alerta.

No curto prazo, Ros avalia que a indefinição política pode levar a um comportamento mais conservador do setor produtivo, reduzindo investimentos e retardando decisões estratégicas. "No entanto, um ambiente de maior previsibilidade fiscal e política, independentemente do vencedor, será determinante para o crescimento econômico sustentável", diz

De acordo com Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, as duas situações podem ter impacto no mercado, já que a redução do apoio popular dificulta a articulação política do governo, afetando a aprovação de reformas e políticas econômicas. A ausência de Bolsonaro no cenário eleitoral de 2026, por sua vez, pode fragmentar a base conservadora aumentando a volatilidade eleitoral. "Esse contexto gera cautela nos investidores, refletindo-se em oscilações cambiais e prêmios de risco elevados", avalia.

Populismo x fiscal 501127

Para Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, a queda na popularidade do presidente Lula pode dar espaço a um aumento de medidas populistas para tentar reverter esse cenário, que podem resultar em um "desajuste fiscal mais significativo".

"No curto prazo, é possível que a economia apresente um desempenho positivo, com o PIB (Produto Interno Bruto) de 2026 projetado para crescer cerca de 2%, o que não é um resultado ruim. Além disso, no começo do ano, parece que a inflação começou a ser controlada, e os últimos dados indicam uma contração econômica", destaca. "No entanto, a queda na popularidade de Lula pode levar a uma série de medidas populistas que priorizem o curto-prazismo, em detrimento da responsabilidade fiscal", pondera.

A nova denúncia contra Bolsonaro, somada à sua inelegibilidade até 2030 e à queda de popularidade de Lula, redefine o cenário político para 2026, afirma Paulo Merotti, sócio da Equus Capital. "Cresce a incerteza sobre a continuidade da tradicional polarização política dos últimos anos, abrindo espaço para novos atores e protagonistas do cenário político nacional", projeta. "Nos mercados, a instabilidade política tem aumentado a volatilidade no câmbio e na bolsa, com o real atingindo mínimas históricas diante do dólar, apesar da tímida recuperação nas últimas semanas", acrescenta.

 


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