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A plataforma tem como objetivo reunir dados e evid&ecirc;ncias para subsidiar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e tomadas de decis&atilde;o.&nbsp;</p> <p class="texto">O ensino da l&iacute;ngua inglesa ou a ser obrigat&oacute;rio a partir do 6&ordm; ano do ensino fundamental este ano, como previsto na <a href="https://correiobraziliense-br.amazoniaemfoco.com/tags/base-nacional-comum-curricular-0" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Base Nacional Comum Curricular</a> (BNCC), documento que estabelece o m&iacute;nimo que deve ser ensinado em todas as escolas do pa&iacute;s. 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Ainda assim, o sal&aacute;rio de professoras de ingl&ecirc;s pretas e pardas &eacute;, em m&eacute;dia, menos da metade do sal&aacute;rio de homens brancos com o mesmo n&iacute;vel de ensino.&nbsp;</p> <p class="texto">"Temos que pensar qual &eacute; a representa&ccedil;&atilde;o que se tem dentro do ensino de ingl&ecirc;s e como isso dialoga com os estudantes. &Eacute; importante a gente ter esses modelos de professores, essa representa&ccedil;&atilde;o, para que os estudantes se vejam representados nesses professores e vejam que tamb&eacute;m ter&atilde;o oportunidades a partir desse aprendizado", diz Cintia.&nbsp;</p> <p class="texto">Segundo o diretor do British Council Brasil, Andrew Newton, o Observat&oacute;rio, com publica&ccedil;&otilde;es e pesquisas de &acirc;mbito nacional e tamb&eacute;m com an&aacute;lises ajudar&aacute; na elabora&ccedil;&atilde;o e no monitoramento de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para melhorar a forma&ccedil;&atilde;o de professores e o ensino de ingl&ecirc;s no pa&iacute;s. 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Eu, Estudante 48p1u

Ensino de inglês

Observatório reúne dados sobre ensino de inglês no Brasil 2k654a

Plataforma do British Council tem como objetivo reunir dados e evidências para subsidiar políticas públicas e tomadas de decisão no cenário do ensino da língua estrangeira 253s5p

A maioria dos professores que dão aulas de inglês nas escolas públicas no Brasil, o equivalente a cerca de 55%, não tem formação específica para lecionar essa disciplina. Além disso, 81% reclamam da falta ou da inadequação do material didático usado nas aulas. 

Os dados estão disponíveis no Observatório para o Ensino da Língua Inglesa no Brasil, lançado hoje (2/12) pelo British Council, organização internacional do Reino Unido que promove a cooperação com países parceiros em áreas como educação, artes e sociedade. Este é o primeiro observatório sobre o tema lançado pelo British Council no mundo. A plataforma tem como objetivo reunir dados e evidências para subsidiar políticas públicas e tomadas de decisão. 

O ensino da língua inglesa ou a ser obrigatório a partir do 6º ano do ensino fundamental este ano, como previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que estabelece o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas do país. Até então, as escolas tinham que ofertar algum idioma estrangeiro, mas não necessariamente o inglês. 

"É uma oportunidade que a gente tem para trazer a qualidade do ensino de inglês para discussão", diz a gerente sênior de inglês do British Council, Cintia Toth Gonçalves, em entrevista à Agência Brasil. "O inglês é uma habilidade do século 21, é a língua da comunicação internacional. O inglês é a língua do negócio. A gente tem que ver a formação, o conhecimento do inglês, o aprendizado desse idioma como oportunidade na formação cidadã. É uma abertura ao novo". 

O ensino de qualidade nas escolas públicas, que concentram a maior parte dos estudantes, no entanto, depende, de acordo com Cintia, entre outros fatores, de uma boa formação dos professores. "Não tem uma política muito clara para formação de professores [de inglês]. Não tem ações específicas, uma política de formação continuada. Isso recai muito mais sobre o professor, que tem que abrir mão do tempo livre, porque muitas vezes não liberam para formações", diz.  

Os dados disponíveis no Observatório mostram que 65% dos professores de inglês lecionam também outras disciplinas e quase 70% dão aulas de inglês em mais de seis turmas por semana. Mesmo assim, 55% buscam capacitações periódicas ligadas ao ensino do idioma. 

Falta também estrutura. Metade dos alunos, por exemplo, diz que se motiva por o a músicas em inglês, mas isso está presente apenas em 15% das salas de aula. 

Exclusão  73521r

A maioria dos professores de inglês é mulher, o equivalente a 80,1% e é branca. Pretos e pardos são 23,7% dos professores de inglês, enquanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 56% da população brasileira. Ainda assim, o salário de professoras de inglês pretas e pardas é, em média, menos da metade do salário de homens brancos com o mesmo nível de ensino. 

"Temos que pensar qual é a representação que se tem dentro do ensino de inglês e como isso dialoga com os estudantes. É importante a gente ter esses modelos de professores, essa representação, para que os estudantes se vejam representados nesses professores e vejam que também terão oportunidades a partir desse aprendizado", diz Cintia. 

Segundo o diretor do British Council Brasil, Andrew Newton, o Observatório, com publicações e pesquisas de âmbito nacional e também com análises ajudará na elaboração e no monitoramento de políticas públicas para melhorar a formação de professores e o ensino de inglês no país. "Beneficia não apenas os gestores, mas os próprios professores e, claro, os estudantes, porque a maneira de construir um melhor sistema de ensino de inglês, é ter melhores professores", diz. 

Ensino de inglês 4z551v

O Observatório para o Ensino da Língua Inglesa no Brasil faz parte do programa Skills for Prosperity (Habilidades para Prosperidade, em tradução livre) lançado no Brasil também nesta quarta-feira, que visa aprimorar o ensino de inglês em países em desenvolvimento. Além do Brasil, fazem parte do programa México, Egito, Nigéria, Quênia, África do Sul, Filipinas, Malásia e Indonésia. 

O Skills for Prosperity promove, entre outras ações, a formação de professores e a produção de materiais didáticos que consideram contextos e realidades regionais. No Brasil, de acordo com o British Council, o foco será em democratizar o o a um ensino de inglês de qualidade nas escolas públicas. O programa que já começou a ser implementado de forma piloto no Amapá, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco e São Paulo, deverá chegar a todo país até 2023.  

"No Brasil, queremos promover uma melhoria significativa na qualidade do ensino e aprendizagem da língua inglesa, pois consideramos que estudantes de escolas públicas com melhor formação em inglês terão maiores condições de empregabilidade, o que potencializa o crescimento inclusivo no país", diz a diretora do programa no Brasil, Thaiane Rezende à Agência Brasil

O Skills for Prosperity é realizado por um consórcio de quatro organizações sem fins lucrativos: Fundação Lemann, Associação Nova Escola, Instituto Reúna e British Council.