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Cartunista André Dahmer manifesta solidariedade a professor demitido 736l1y

Artista lembra que Plano Nacional de Educação indica uso de quadrinhos nas escolas como ferramenta para interpretação de texto 6c355q

Indignado com a demissão do professor de sociologia do colégio Visão, de Goiânia, Osvaldo Machado da Silva Neto, 41 anos, por ter reproduzido uma de suas tirinhas em uma prova, o cartunista André Dahmer disse ao Correio manifestar toda a sua solidariedade ao docente.

O episódio ganhou repercussão após a publicação de um vídeo do influenciador e pré-candidato a deputado federal, Gustavo Gayer, em uma de suas redes sociais. No vídeo, Gayer acusa o professor de “doutrinação política”. “O professor de sociologia ensinando para os jovens que a polícia causa barbárie. Odeia a polícia, nas ama os bandidos”, disse, na gravação postada na segunda-feira, que recebeu apoio de seguidores.

Chico Cerchiaro - Cartunista André Dahmer criou as séries de tirinhas Malvados

Dahmer lembra que o Plano Nacional de Educação indica a utilização de quadrinhos nas salas de aula como ferramenta para interpretação de texto e também de análise crítica da realidade. “A demissão desse professor foi injusta, inaceitável. Como afastar das salas de aula uma pessoa que está formando consciência crítica, defendendo uma polícia mais humana, mais colaborativa e preparada? A polícia do Brasil é uma das que mais matam no mundo. É uma loucura o que estamos vivendo nesse país, esse fanatismo exacerbado, que atinge escolas, universidades”, disse.

O cartunista se mostrou igualmente estupefato com o posicionamento da escola, de proibir manifestações ideológicas. “Por que dão aula de sociologia, então? Há pilares na sociedade que até podermos não concordar, mas que devemos entender que foram constituídos por pensadores como Karl Marx", disse.

Em outro episódio similar ocorrido neste ano, um professor de sociologia do ensino médio da rede pública do DF sofreu perseguição de políticos por usar a cartilha da personagem Niara, do cartunista Aroeira, em sala de aula. A publicação, de 60 páginas, explica a necessidade de tributação de grandes fortunas.

O Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF), defendeu o professor, lembrando que o conteúdo é compatível com a grade curricular das competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, mas a Secretaria de Educação encaminhou o caso à corregedoria.

Também ouvido pelo Correio, Aroeira manifestou espanto e preocupação com a polêmica envolvendo seu trabalho. “É uma coisa natural essa maneira unipolar de pensar no Brasil, o que leva ao exagero. Estão batendo na coisa errada, colocando pessoas para vilipendiar o professor. O problema é cognitivo”, disse, ponderando que a proposta de tributar os super-ricos vem sendo defendida em vários países. “Não compreenderam o que queremos com a personagem da cartilha, mas conheço a metodologia dos caras. Vão perseguir os mais fracos”, afirmou.

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Na manhã de ontem, a estudantes do colégio Visão voltaram a promover protesto pedindo a recontratação do professor. Os alunos do colégio enviaram uma carta ao Grupo SEB, que istra a escola, defendendo o professor e se posicionando contra as informações divulgadas por Gayer.

Por meio de nota divulgada nesta quinta, a assessoria do Colégio Visão informou que a escola proíbe “manifestações ideológicas”. "A escola possui um código de conduta que veda manifestações políticas, partidárias ou ideológicas em ambiente escolar. A direção do colégio mantém um canal de diálogo aberto com alunos e familiares, sempre pautando suas ações no código de conduta", diz a nota.