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Segundo a Todos pela Educa&ccedil;&atilde;o (organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental e sem fins lucrativos), os impactos da pandemia de covid-19 "neutralizaram" uma poss&iacute;vel melhoria do pa&iacute;s na avalia&ccedil;&atilde;o internacional.&nbsp;</p> <p class="texto">"Ap&oacute;s melhorias importantes durante as edi&ccedil;&otilde;es dos anos 2000, em particular considerando que nesse per&iacute;odo o Brasil ainda estava finalizando um processo de universaliza&ccedil;&atilde;o de o (o que dificulta a melhoria de m&eacute;dias de profici&ecirc;ncia), o Brasil est&aacute; com resultados estagnados no Pisa h&aacute; 10 anos. O agravante: estamos estagnados em patamares absolutamente baixos. 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A &uacute;ltima rodada da avalia&ccedil;&atilde;o internacional foi realizada em 2018.</p> <p class="texto">A&nbsp;superintendente do Ita&uacute; Social, Patricia Mota Guedes, observou que o&nbsp;Brasil foi o pa&iacute;s onde as escolas aram mais tempo fechadas por causa da covid-19, contabilizando 279 dias. "Mesmo nesse cen&aacute;rio, o pa&iacute;s apresentou notas bem pr&oacute;ximas do que foi registrado no pr&eacute;-pandemia, o que pode ser atribu&iacute;do ao empenho de determinados professores e da comunidade escolar. No momento, o desafio &eacute; confirmar a tend&ecirc;ncia de crescimento na aprendizagem e, como alternativa para essa proposta, est&aacute; a implementa&ccedil;&atilde;o do Sistema Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o, que integrar&aacute; as pol&iacute;ticas e a&ccedil;&otilde;es educacionais da Uni&atilde;o, Estados, Munic&iacute;pios e Distrito Federal", afirma a especialista.</p> <h3>Fatores socioecon&ocirc;micos</h3> <p class="texto">Em coletiva de imprensa, nesta ter&ccedil;a-feira (5/12), o diretor de educa&ccedil;&atilde;o da OCDE,&nbsp;Andreas Schleicher, citou que h&aacute; "brechas socioecon&ocirc;micas" na educa&ccedil;&atilde;o brasileira. "O Brasil &eacute; um pa&iacute;s onde claramente &eacute; vis&iacute;vel que as escolas em locais mais pobres t&ecirc;m menos professores e recursos materiais. Atrair professores para esses lugares &eacute; muito importante", diz. Nesse sentido, a&nbsp;coordenadora do Observat&oacute;rio de Pesquisas em Educa&ccedil;&atilde;o e Cultura da Funda&ccedil;&atilde;o Ita&uacute;,&nbsp;Esmeralda Macana, lembra que os resultados do Pisa revelam as desigualdades presentes no pa&iacute;s.<br /></p> <p class="texto">"Mesmo que n&atilde;o haja uma correla&ccedil;&atilde;o causal direta entre a aprendizagem e a <a href="/economia/2023/05/5093783-desigualdade-no-brasil-e-a-menor-nos-ultimos-10-anos-aponta-ibge.html" target="_self">desigualdade de renda</a> no mundo, observamos que o Brasil &eacute; um dos pa&iacute;ses com maior desigualdade de renda e com baixa profici&ecirc;ncia em matem&aacute;tica. 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Eu, Estudante 48p1u

Avaliação internacional

Pisa: 'Patamares brasileiros são inaceitáveis', diz Todos pela Educação 2on3b

Segundo a ONG, os impactos da pandemia de covid-19 "neutralizaram" uma possível melhoria do país na avaliação internacional 6a2r3w

Embora os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022, divulgados nesta terça-feira (5/12), apontem que o Brasil manteve desempenho estável, entidades ligadas a educação brasileira ressaltam que os índices ainda estão baixos e que é preciso avançar para garantir qualidade. Segundo a Todos pela Educação (organização não governamental e sem fins lucrativos), os impactos da pandemia de covid-19 "neutralizaram" uma possível melhoria do país na avaliação internacional. 

"Após melhorias importantes durante as edições dos anos 2000, em particular considerando que nesse período o Brasil ainda estava finalizando um processo de universalização de o (o que dificulta a melhoria de médias de proficiência), o Brasil está com resultados estagnados no Pisa há 10 anos. O agravante: estamos estagnados em patamares absolutamente baixos. Mesmo que uma possível melhoria nos dados de 2022 estivessem 'encomendados', os patamares brasileiros são inaceitáveis", frisa a organização.

No entanto, a ONG também elencou alguns avanços que vinham sendo conquistados: a expansão da jornada escolar, maior foco na alfabetização, instituição da base nacional comum curricular e fortalecimento do Fundeb . De acordo com a organização, é necessário adotar um projeto educação nacional com visão a longo prazo, a fim de obter melhor desempenho no próximo Pisa, que será realizado em 2025. 

"Ainda que a pandemia possa ter influenciado negativamente o resultado de 2022, o coordenador do Pisa, Andreas Schleicher, enfatiza que, no mundo todo, a busca pelas 'causas' dos resultados precisa ir muito além da pandemia. Caso do Brasil. E aí há muito trabalho a ser feito. No centro da estratégia, dois investimentos estruturais que possuem grande efeito sistêmico: primeira infância e formação inicial de professores", destaca a organização.

Segundo o relatório, 73% dos alunos não alcançaram patamar mínimo de aprendizagem em matemática, 50% não conseguiram em leitura e 55% em ciências — índices menores que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A edição de 2022 do Pisa é o primeiro estudo em grande escala com dados sobre como a pandemia afetou o desempenho de estudantes ao redor do mundo. A última rodada da avaliação internacional foi realizada em 2018.

A superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes, observou que o Brasil foi o país onde as escolas aram mais tempo fechadas por causa da covid-19, contabilizando 279 dias. "Mesmo nesse cenário, o país apresentou notas bem próximas do que foi registrado no pré-pandemia, o que pode ser atribuído ao empenho de determinados professores e da comunidade escolar. No momento, o desafio é confirmar a tendência de crescimento na aprendizagem e, como alternativa para essa proposta, está a implementação do Sistema Nacional de Educação, que integrará as políticas e ações educacionais da União, Estados, Municípios e Distrito Federal", afirma a especialista.

Fatores socioeconômicos 371k23

Em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (5/12), o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, citou que há "brechas socioeconômicas" na educação brasileira. "O Brasil é um país onde claramente é visível que as escolas em locais mais pobres têm menos professores e recursos materiais. Atrair professores para esses lugares é muito importante", diz. Nesse sentido, a coordenadora do Observatório de Pesquisas em Educação e Cultura da Fundação Itaú, Esmeralda Macana, lembra que os resultados do Pisa revelam as desigualdades presentes no país.

"Mesmo que não haja uma correlação causal direta entre a aprendizagem e a desigualdade de renda no mundo, observamos que o Brasil é um dos países com maior desigualdade de renda e com baixa proficiência em matemática. E dentro do Brasil, as desigualdades entre grupos de renda persistem, como podemos notar que os estudantes de alto nível socioeconômico superam em 77 pontos o desempenho dos estudantes mais vulneráveis", conta a coordenadora.

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