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Eu, Estudante 48p1u

Da medicina para a arqueologia 5x6m70

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O médico Carlos Vinicius Palmeira Martins, 47 anos, abriu mão da rotina de hospitais para realizar um sonho acalentado desde a infância. Depois de 15 anos atuando como pediatra, pediu demissão do emprego e mudou-se para a Itália para estudar arqueologia. Também servidor da Secretaria de Saúde do GDF, licenciou-se para realizar essa espécie de período sabático, mas com o propósito de retornar a Brasília para reassumir o cargo.

"Trabalhava 80 horas por semana, em dois empregos. Tive oportunidade de morar em Roma e não pensei duas vezes. No início, estranhei um pouco sair de um batidão e ter tempo livre para observar coisas novas. Levou um tempo para decidir ir para outra área, mas agora sinto que estou vivendo uma experiência única", diz.

Arquivo pessoal - Carlos Vinicius em um sítio arqueológico da Itália, durante estágio da Sapienza Università di Roma

Segundo ele, apenas o fato de viver em uma cidade considerada berço da cultura e da civilização ocidental ajudou muito na escolha da nova profissão. "Não é por acaso que Roma é chamada Cidade Eterna. Há muito o que aprender por aqui, e arqueologia já era algo que trazia dentro de mim desde criança", diz.

Arquivo pessoal - Carlos Vinicius em outro ponto turístico da Cidade Eterna

A paixão pela medicina sempre existiu. E sendo filho irmão e cunhado de médicos, a influencia familiar reforçou a vocação. Na arqueologia, ele encontrou uma nova visão de mundo. Tanto que pretende se aprofundar na nova área, partindo para mestrado, doutorado e o que mais for possível. "Foi a grande oportunidade que encontrei para dar asas a um dos meus sonhos", diz.

Ele conta que chegou a Roma apenas com noções básicas de italiano. Se matriculou em um curso no Centro Linguístico Dante Alighieri e, assim que ou a dominar o idioma, ingressou na Sapienza Università di Roma, uma das mais antigas instituições de ensino do mundo, que oferece curso gratuito na área de arqueologia.

Arquivo pessoal - O futuro arqueólogo, estudando reminiscências do ado

"Pensei em fazer botânica, paisagismo, fitoterapia, que tem muito a ver com a área médica, e também gastronomia, uma vez que exercer medicina por aqui é um processo bem mais complicado, envolve muita burocracia. No final, decidi seguir na arqueologia", revela.

Prestes a se formar, Martins encara aulas práticas, como parte dos seis estágios obrigatórios do curso. Já participou de estudos em sítios arqueológicos importantes, como no Monte Palatino, cenário da origem da civilização romana, e se prepara para, em setembro, desbravar Pyrgi, em Cerveteri, originada a 600 anos antes de Cristo e considerado um dos lugares mais interessantes do mundo etrusco. "É um curso maravilhoso, que está me abrindo possibilidades de novas e fascinantes descobertas", afirma.

Arquivo pessoal - No Pantheon, a edificação mais preservada da Roma antiga

Martins conta, ainda, que quando revelou a parentes e amigos que estava decidido a fazer algo totalmente diferente em sua vida despertou as mais diversas reações, sobretudo de espanto, mas sempre respondia que o importante era dar vasão ao sonho represado desde a infância. "Até mesmo uma professora de arqueologia e história da arte ficou surpresa ao saber que eu sou médico pediatra. Tanto que insistiu que eu fizesse um estágio em uma necrópole só de crianças", lembra.

Outra meta traçada, segundo ele, é viajar para o Egito para ver de perto vestígios e escavações arqueológicas que serviram e ainda servem de lição para muitos estudiosos. Para o novo arqueólogo brasileiro, o que importa, afinal, é não abrir mão dos sonhos e da vontade de aprender sempre mais. "Tudo depende da gente istrar o tempo para alcançar objetivos profissionais e também pessoais. Enfim, fazer aquilo que realmente gosta", ensina.