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A conclus&atilde;o &eacute; do estudo <em>Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras</em>, feito com base na revis&atilde;o de publica&ccedil;&otilde;es e entrevistas com especialistas pelo Ita&uacute; Educa&ccedil;&atilde;o e Trabalho (IET), em parceria com a Funda&ccedil;&atilde;o Roberto Marinho (FRM), Funda&ccedil;&atilde;o Arymax, Funda&ccedil;&atilde;o Telef&ocirc;nica Vivo e pela alian&ccedil;a Global Opportunity Youth Network (GOYN SP). 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Com isso, a gente precisa considerar que o &acirc;mbito coletivo &eacute; mais importante do que o individual, pensando na colabora&ccedil;&atilde;o entre empresas e profissionais, para garantir uma vida produtiva e sustent&aacute;vel", afirma Jo&atilde;o Alegria.</p> <h3>Economia criativa</h3> <p class="texto">O mercado de trabalho da Economia da Cultura e das Ind&uacute;strias Criativas (Ecic) engloba os setores de tecnologia, arte, cultura e inova&ccedil;&otilde;es, gerando riquezas por meio da cria&ccedil;&atilde;o de novas propostas e formatos. De acordo com um estudo do Ita&uacute; Cultural de 2024, a economia criativa fechou 2023, &uacute;ltimo per&iacute;odo analisado, com cerca de 8 milh&otilde;es de trabalhadores, o que representa crescimento significativo em compara&ccedil;&atilde;o com o ano anterior.</p> <p class="texto">Entre as categorias ocupacionais, as &aacute;reas que mais cresceram foram: design (29%), m&uacute;sica (24%), desenvolvimento de software e jogos digitais (18%). Somente em 2023, os setores culturais e criativos acumularam a cria&ccedil;&atilde;o de 577 mil postos de trabalho. Outros dados tamb&eacute;m mostram que, na m&eacute;dia entre 2012 e 2020, a Ecic atingiu participa&ccedil;&atilde;o de 2,63% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.</p> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong>&nbsp;<a href="/cidades-df/2025/01/7044500-df-e-o-2-ente-federativo-com-mais-profissionais-na-economia-criativa.html">DF &eacute; o 2&ordm; ente federativo com mais profissionais na economia criativa</a></li> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong><a href="/cidades-df/2025/02/7048890-economia-criativa-no-df-movimenta-rs-10-bilhoes-ao-ano-diz-dieese.html">Economia criativa no DF movimenta R$ 10 bilh&otilde;es ao ano</a></li> </ul> <p class="texto">Jo&atilde;o Vitor Caires, fundador e diretor-executivo do Instituto Kondzilla, que amplia oportunidades profissionais e de desenvolvimento humano para jovens perif&eacute;ricos, percebe o potencial desse setor, principalmente, junto aos jovens, porque "o entretenimento, o audiovisual e a m&uacute;sica n&atilde;o est&atilde;o necessariamente atreladas a trabalho, mas se relacionam com o lazer e a identidade". 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Quando o pa&iacute;s investe nisso, h&aacute; um ganho social e econ&ocirc;mico grande, porque ela remete &agrave; identidade nacional e mobiliza empregos. Ent&atilde;o, para um jovem se capacitar nesse mercado, ele deve buscar experi&ecirc;ncias educativas e outras oportunidades de aperfei&ccedil;oamento, pois sua forma&ccedil;&atilde;o &eacute; multifacetada", diz.&nbsp;</p> <p class="texto">Theodoro Silva, 19, fez a forma&ccedil;&atilde;o "Escola de Criadores" no Instituto Kondzilla aos 17 anos e conta que a experi&ecirc;ncia foi fundamental para o crescimento pessoal e o ingresso no mercado formal de economia criativa. Hoje, ele &eacute; assistente de dire&ccedil;&atilde;o criativa no instituto e filmmaker vinculado a uma empresa. "A forma&ccedil;&atilde;o foi transformadora, conheci pessoas que me ajudaram a me preparar para o mercado de trabalho e marcaram minha trajet&oacute;ria. Eu n&atilde;o imaginava chegar at&eacute; aqui se n&atilde;o fosse pela Escola", compartilha.<br /></p> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong><a href="/opiniao/2025/02/7051594-visao-do-correio-criatividade-para-dar-a-volta-por-cima-na-economia.html">Vis&atilde;o do Correio: Criatividade para dar a volta por cima na economia</a></li> </ul> <p class="texto">Tamb&eacute;m inserida nesse setor, Andreza Rocha &eacute; fundadora e l&iacute;der do AfrOya Tech Hub, espa&ccedil;o afroculturista que fomenta lideran&ccedil;as negras no ecossistema de tecnologia e inova&ccedil;&atilde;o. Para ela, os modelos tecnol&oacute;gicos tendem a ser aprimorados cada vez mais, percebendo como desafios a sua implementa&ccedil;&atilde;o da forma mais adequada e sustent&aacute;vel, uma vez que "n&atilde;o h&aacute; uma 'bala de prata' que resolva todos os problemas."</p> <p class="texto">Andreza tamb&eacute;m defende que a valoriza&ccedil;&atilde;o de personalidades negras nesse ramo pode impulsionar os resultados: "Muitas coisas que est&atilde;o relacionadas &agrave; nossa vida cidad&atilde; surgem a partir da tecnologia, ent&atilde;o, quanto mais pessoas que representam a realidade brasileira, com pessoas negras liderando esse movimento, maior a possibilidade de cria&ccedil;&atilde;o de produtos, resolu&ccedil;&atilde;o de problemas e inclus&atilde;o nas solu&ccedil;&otilde;es", afirma.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/27/360x240/1_whatsapp_image_2025_02_27_at_15_44_18__3_-47301913.jpeg" width="360" height="239" layout="responsive" alt="Andreza Rocha, do AfrOya: &quot;Valoriza&ccedil;&atilde;o de pessoas negras na &aacute;rea tecnol&oacute;gica para impulsionar resultados&quot; "></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti/ CB press - <b>Andreza Rocha, do AfrOya: &quot;Valoriza&ccedil;&atilde;o de pessoas negras na &aacute;rea tecnol&oacute;gica para impulsionar resultados&quot; </b></figcaption> </div></p> <h3>Inclus&atilde;o produtiva</h3> <p class="texto">O campo da economia verde leva em considera&ccedil;&atilde;o aspectos relacionados ao <a href="/opiniao/2024/12/7001328-converter-multas-ambientais-em-inclusao-produtiva-para-o-desenvolvimento-social.html">meio ambiente, &agrave;&nbsp; sustentabilidade e &agrave; inclus&atilde;o produtiva</a>. Pesquisa de 2024 da Funda&ccedil;&atilde;o Arymax, em conjunto com a B3 Social e os institutos Golden Tree e Ita&uacute;sa, que visam solu&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis para o ambiente e a sociedade, mostrou que uma transi&ccedil;&atilde;o para a sustentabilidade s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel em conjunto com a inser&ccedil;&atilde;o de popula&ccedil;&otilde;es vulner&aacute;veis no mundo do trabalho, o que &eacute; chamado de inclus&atilde;o produtiva.</p> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong>&nbsp;<a href="/cb-brands/brandedcontent/ambev/2024/10/6966338-inclusao-produtiva-gera-mobilidade-social-e-renda-para-brasileiros.html">Inclus&atilde;o produtiva gera mobilidade social e renda para brasileiros</a></li> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong> <a href="/euestudante/trabalho-e-formacao/2024/05/6849600-inclusao-produtiva-caminhos-para-uma-economia-sustentavel.html">Inclus&atilde;o produtiva: caminhos para uma economia sustent&aacute;vel</a></li> </ul> <p class="texto">Amanda Costa, 28 anos, fundou o Instituto Perifa Sustent&aacute;vel, organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos que promove a&ccedil;&otilde;es educativas em periferias, e conta que a ideia do projeto surgiu pela vontade de democratizar a pauta ambiental entre jovens perif&eacute;ricos.&nbsp;</p> <p class="texto">"O ambientalismo brasileiro sempre foi protagonizado por pessoas brancas, ricas e da academia, que n&atilde;o sabiam se comunicar com a realidade da popula&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, falar de clima &eacute; falar da vida, de inseguran&ccedil;a alimentar e moradia &iacute;vel; &eacute; sobre proteger as florestas, mas tamb&eacute;m as pessoas", explica. Para combater o racismo ambiental, por exemplo, definido por Amanda como discrimina&ccedil;&atilde;o racial na formula&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, ela acredita que &eacute; essencial "viver o territ&oacute;rio" e incluir os jovens nas discuss&otilde;es, a fim de preservar as condi&ccedil;&otilde;es de vida para as futuras gera&ccedil;&otilde;es.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/27/360x240/1_img_5073-47301921.jpg" width="360" height="240" layout="responsive" alt="Daniela Redondo, do ICCB, oferece trabalho formal e prote&ccedil;&atilde;o social"></amp-img> <figcaption>Lu&Atilde;&shy;s Madaleno - <b>Daniela Redondo, do ICCB, oferece trabalho formal e prote&ccedil;&atilde;o social</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) &eacute; outra institui&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pela inclus&atilde;o produtiva de jovens, tendo como objetivo conectar 5 milh&otilde;es deles a oportunidades de trabalho e gera&ccedil;&atilde;o de renda at&eacute; 2030. O instituto oferece capacita&ccedil;&otilde;es on-line para atua&ccedil;&atilde;o no mercado, como prepara&ccedil;&atilde;o de curr&iacute;culo e para entrevista de emprego e conhecimento sobre modalidades de contrato e processos seletivos.&nbsp;</p> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong><a href="/opiniao/2024/12/7022227-goias-social-reducao-da-pobreza-e-inclusao-produtiva.html">Goi&aacute;s Social: redu&ccedil;&atilde;o da pobreza e inclus&atilde;o produtiva</a></li> </ul> <p class="texto">"N&oacute;s buscamos oportunidades de trabalho formal com prote&ccedil;&atilde;o social, para que esse jovem, uma vez conectado ao mercado, possa se desenvolver e seguir sua trilha na vida adulta, de forma digna", destaca Daniela Redondo, diretora-executiva do instituto. Por isso, a institui&ccedil;&atilde;o est&aacute; investindo em intelig&ecirc;ncia da informa&ccedil;&atilde;o, filtrando dados sociodemogr&aacute;ficos para obter impacto mais assertivo.&nbsp;</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/27/360x240/1_whatsapp_image_2025_02_27_at_15_44_18__4_-47301915.jpeg" width="360" height="239" layout="responsive" alt="Giovanna Santos, 20, participou de capacita&ccedil;&atilde;o e conseguiu uma oportunidade em sua &aacute;rea de interesse"></amp-img> <figcaption>J&uacute;lia Giusti/ CB press - <b>Giovanna Santos, 20, participou de capacita&ccedil;&atilde;o e conseguiu uma oportunidade em sua &aacute;rea de interesse</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Giovanna Santos, 20, tem forma&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica em radiologia e est&aacute; ingressando na faculdade de biomedicina. Ela foi uma das jovens impactadas pelo instituto e relata uma experi&ecirc;ncia enriquecedora para o meio profissional: "Gra&ccedil;as a essa forma&ccedil;&atilde;o, cheguei a uma oportunidade na &aacute;rea que eu procuro."</p> <p class="texto"><strong>*Estagi&aacute;ria sob a supervis&atilde;o de Marina Rodrigues</strong></p> <p class="texto"><strong>*J&uacute;lia Giusti viajou a convite do Ita&uacute; Educa&ccedil;&atilde;o e Trabalho</strong></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/euestudante/2025/03/7078262-evento-do-sesi-reune-torneio-nacional-de-robotica-e-seminario-internacional-em-brasilia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/06/53561296284_1f778b7542_o-47699129.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Educação básica</strong> <span>Evento reúne torneio nacional de robótica e seminário internacional em Brasília</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/trabalho-e-formacao/2025/03/7078006-o-estudo-muda-vidas-diz-filho-de-gari-goiano-aprovado-em-medicina.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/06/360x240/1_whatsapp_image_2025_03_06_at_17_52_24-47696044.jpeg?20250306213529" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Trabalho & Formação</strong> <span>"O estudo muda vidas", diz filho de gari goiano aprovado em medicina</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/pos-graduacao/2025/02/7073692-emma-watson-do-cinema-a-vida-academica.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2025/02/28/emma_2-47375274.png" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Pós-graduação</strong> <span>Emma Watson: do cinema à vida acadêmica </span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/27/360x240/1_whatsapp_image_2025_02_27_at_15_44_18__1_-47301909.jpeg?20250227160746?20250227160746", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Júlia Giusti*" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 4l4w1e

Eu, Estudante 48p1u

mercado do futuro

Economias verde e criativa abrem caminhos para inserção profissional de jovens 2f3m4i

Conheça modelos econômicos para o desenvolvimento da carreira, da arte à tecnologia e do meio ambiente à inclusão produtiva. Campos são influenciados pelas tendências de digitalização e sustentabilidade, que prometem revolucionar o mercado nos próximos anos 3pz4x

Quando o assunto é futuro das profissões, duas tendências importantes surgem: a digitalização e a sustentabilidade. A conclusão é do estudo Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras, feito com base na revisão de publicações e entrevistas com especialistas pelo Itaú Educação e Trabalho (IET), em parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM), Fundação Arymax, Fundação Telefônica Vivo e pela aliança Global Opportunity Youth Network (GOYN SP). O tema foi abordado no evento Trampos do Futuro, promovido em fevereiro pelo IET em São Paulo.

De acordo com a pesquisa, a crescente digitalização da economia leva à substituição de postos de trabalhos e à flexibilização das relações, abrindo espaço para a busca por alternativas informais e para a criação de novas oportunidades em áreas estratégicas, como tecnologia da informação (TI), saúde e educação. Por isso, é fundamental se atentar às transformações digitais e delimitar meios de adaptação e aproveitamento das novas tendências, como investir em formações interdisciplinares e no desenvolvimento de habilidades relacionais, defende João Alegria, secretário-geral da FRM. 

"Tudo muda de forma veloz, não dá para se sustentar em um ponto seguro, porque amanhã pode surgir uma novidade inesperada. Isso cria uma insegurança muito grande, pois a todo momento você está sendo desafiado a se reinventar ou se questiona se seu emprego ainda faz sentido ou vai acabar. Então, você precisa aprender novas competências para lidar com esse universo de influência digital acelerada", pontua Alegria.

Amanda Nunes - João Alegria, da FRM: "Aprenda novas competências para se adaptar"

Além das transformações tecnológicas, a economia verde é outro campo promissor no futuro do trabalho. Segundo a pesquisa, o crescimento de oportunidades em energia, turismo e agricultura sustentável é motivado pela mudança em padrões demográficos e de consumo, ainda com influência das atividades industriais, a digitalização e a preocupação ambiental. Somado a isso, faz-se presente a discussão sobre inclusão produtiva, que envolve questões sociais na transição para a sustentabilidade.

"A maneira como produzimos e circulamos bens gera um impacto enorme no mundo do trabalho: formações tradicionais, fluxos e processos. Então, há uma interdependência entre meio ambiente e o meio profissional. Com isso, a gente precisa considerar que o âmbito coletivo é mais importante do que o individual, pensando na colaboração entre empresas e profissionais, para garantir uma vida produtiva e sustentável", afirma João Alegria.

Economia criativa 5d57j

O mercado de trabalho da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic) engloba os setores de tecnologia, arte, cultura e inovações, gerando riquezas por meio da criação de novas propostas e formatos. De acordo com um estudo do Itaú Cultural de 2024, a economia criativa fechou 2023, último período analisado, com cerca de 8 milhões de trabalhadores, o que representa crescimento significativo em comparação com o ano anterior.

Entre as categorias ocupacionais, as áreas que mais cresceram foram: design (29%), música (24%), desenvolvimento de software e jogos digitais (18%). Somente em 2023, os setores culturais e criativos acumularam a criação de 577 mil postos de trabalho. Outros dados também mostram que, na média entre 2012 e 2020, a Ecic atingiu participação de 2,63% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

João Vitor Caires, fundador e diretor-executivo do Instituto Kondzilla, que amplia oportunidades profissionais e de desenvolvimento humano para jovens periféricos, percebe o potencial desse setor, principalmente, junto aos jovens, porque "o entretenimento, o audiovisual e a música não estão necessariamente atreladas a trabalho, mas se relacionam com o lazer e a identidade". O profissional acredita que o mercado criativo está ganhando mais espaço por meio de um novo olhar sobre suas possibilidades, e defende recursos para fomentar a criatividade e a inovação.

Júlia Giusti/ CB press - João Caires, do Instituto Kondzilla: "Mercado criativo está ganhando mais espaço"

"A economia criativa no Brasil sempre foi grande, mas eu acho que, agora, estamos olhando para isso mais como um mercado de trabalho do que apenas um setor de menor importância. Quando o país investe nisso, há um ganho social e econômico grande, porque ela remete à identidade nacional e mobiliza empregos. Então, para um jovem se capacitar nesse mercado, ele deve buscar experiências educativas e outras oportunidades de aperfeiçoamento, pois sua formação é multifacetada", diz. 

Theodoro Silva, 19, fez a formação "Escola de Criadores" no Instituto Kondzilla aos 17 anos e conta que a experiência foi fundamental para o crescimento pessoal e o ingresso no mercado formal de economia criativa. Hoje, ele é assistente de direção criativa no instituto e filmmaker vinculado a uma empresa. "A formação foi transformadora, conheci pessoas que me ajudaram a me preparar para o mercado de trabalho e marcaram minha trajetória. Eu não imaginava chegar até aqui se não fosse pela Escola", compartilha.

Também inserida nesse setor, Andreza Rocha é fundadora e líder do AfrOya Tech Hub, espaço afroculturista que fomenta lideranças negras no ecossistema de tecnologia e inovação. Para ela, os modelos tecnológicos tendem a ser aprimorados cada vez mais, percebendo como desafios a sua implementação da forma mais adequada e sustentável, uma vez que "não há uma 'bala de prata' que resolva todos os problemas."

Andreza também defende que a valorização de personalidades negras nesse ramo pode impulsionar os resultados: "Muitas coisas que estão relacionadas à nossa vida cidadã surgem a partir da tecnologia, então, quanto mais pessoas que representam a realidade brasileira, com pessoas negras liderando esse movimento, maior a possibilidade de criação de produtos, resolução de problemas e inclusão nas soluções", afirma.

Júlia Giusti/ CB press - Andreza Rocha, do AfrOya: "Valorização de pessoas negras na área tecnológica para impulsionar resultados"

Inclusão produtiva i4t3u

O campo da economia verde leva em consideração aspectos relacionados ao meio ambiente, à  sustentabilidade e à inclusão produtiva. Pesquisa de 2024 da Fundação Arymax, em conjunto com a B3 Social e os institutos Golden Tree e Itaúsa, que visam soluções sustentáveis para o ambiente e a sociedade, mostrou que uma transição para a sustentabilidade só é possível em conjunto com a inserção de populações vulneráveis no mundo do trabalho, o que é chamado de inclusão produtiva.

Amanda Costa, 28 anos, fundou o Instituto Perifa Sustentável, organização sem fins lucrativos que promove ações educativas em periferias, e conta que a ideia do projeto surgiu pela vontade de democratizar a pauta ambiental entre jovens periféricos. 

"O ambientalismo brasileiro sempre foi protagonizado por pessoas brancas, ricas e da academia, que não sabiam se comunicar com a realidade da população. Porém, falar de clima é falar da vida, de insegurança alimentar e moradia ível; é sobre proteger as florestas, mas também as pessoas", explica. Para combater o racismo ambiental, por exemplo, definido por Amanda como discriminação racial na formulação de políticas públicas, ela acredita que é essencial "viver o território" e incluir os jovens nas discussões, a fim de preservar as condições de vida para as futuras gerações.

Luís Madaleno - Daniela Redondo, do ICCB, oferece trabalho formal e proteção social

O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é outra instituição responsável pela inclusão produtiva de jovens, tendo como objetivo conectar 5 milhões deles a oportunidades de trabalho e geração de renda até 2030. O instituto oferece capacitações on-line para atuação no mercado, como preparação de currículo e para entrevista de emprego e conhecimento sobre modalidades de contrato e processos seletivos. 

"Nós buscamos oportunidades de trabalho formal com proteção social, para que esse jovem, uma vez conectado ao mercado, possa se desenvolver e seguir sua trilha na vida adulta, de forma digna", destaca Daniela Redondo, diretora-executiva do instituto. Por isso, a instituição está investindo em inteligência da informação, filtrando dados sociodemográficos para obter impacto mais assertivo. 

Júlia Giusti/ CB press - Giovanna Santos, 20, participou de capacitação e conseguiu uma oportunidade em sua área de interesse

Giovanna Santos, 20, tem formação técnica em radiologia e está ingressando na faculdade de biomedicina. Ela foi uma das jovens impactadas pelo instituto e relata uma experiência enriquecedora para o meio profissional: "Graças a essa formação, cheguei a uma oportunidade na área que eu procuro."

*Estagiária sob a supervisão de Marina Rodrigues

*Júlia Giusti viajou a convite do Itaú Educação e Trabalho