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Segundo o procurador Paulo Gonet, ele teria liderado o suposto plano para se manter no poder após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).</p> <p class="texto">A PGR pede que Bolsonaro responda pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.</p> <p class="texto">Tambéms foram alvos da denúncia o ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro, general Braga Netto; e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.</p> <p class="texto">A PGR dividiu os 34 denunciados em quatro núcleos criminosos e fatiou a acusação em cinco peças. Com isso, poderão ser abertos cinco processos paralelos.</p> <p class="texto">Uma das peças denuncia oito pessoas por formarem o núcleo crucial da organização criminosa, de onde teriam partido as principais decisões e ações. 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O núcleo operacional é integrado, principalmente, por agentes de forças de segurança: Estevam Cals Theophilo, Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Wladimir Matos Soares, Bernardo Romão Correa Netto, Cleverson Ney Magalhães, Fabrício Moreira de Bastos, Márcio Nunes de Resende Júnior, Nilton Diniz Rodrigues, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Ronald Ferreira de Araújo Júnior.</p> <p class="texto">As duas últimas peças denunciam oito integrantes do núcleo de desinformação, que seria responsável por propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizar ataques virtuais a instituições e autoridades. Estão no núcleo: Ailton Gonçalves Moraes Barros, Angelo Martins Denicoli, Paulo Figueiredo Filho, Reginaldo Vieira de Abreu, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Marcelo Araújo Bormevet, Guilherme Marques de Almeida</p> <p class="texto">Veja a lista completa de denunciados:</p> <h2>1. Ailton Gonçalves Moraes Barros</h2> <p class="texto">Aliado próximo de Bolsonaro, o militar reformado foi preso após ser indiciado no inquérito que investiga o suposto esquema de fraude em cartões de vacinação.</p> <p class="texto">Chegou a concorrer a deputado estadual pelo PL no Rio de Janeiro, em 2022, mas não se elegeu.</p> <h2>2. Alexandre Rodrigues Ramagem</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/af19/live/61419f00-eeb0-11ef-bd1b-d536627785f2.jpg" alt="Alexandre Ramagem " width="800" height="532" /><footer>Getty Images</footer></figure> <p class="texto">Deputado federal, concorreu à prefeitura do Rio de Janeiro em 2024 ano pelo PL. É ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal.</p> <h2>3. Almir Garnier Santos</h2> <p class="texto">Almirante de esquadra e ex-comandante da Marinha no governo de Bolsonaro. Ele deu declarações defendendo os acampamentos em frente a quartéis do Exército depois da derrota de Bolsonaro na eleição de 2022.</p> <h2>4. Anderson Gustavo Torres</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/f8c2/live/78c6e450-eeb0-11ef-bd1b-d536627785f2.jpg" alt="Anderson Torres" width="800" height="532" /><footer>Getty Images</footer></figure> <p class="texto">Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-delegado da Polícia Federal. A polícia encontrou com ele uma minuta (uma proposta de decreto) para que o presidente instaurasse um Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter o resultado do segundo turno das última eleição presidencial.</p> <p class="texto">Depois da derrota de Bolsonaro, ou a ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Foi preso depois de ser acusado de ser conivente e omisso na invasão e vandalização dos prédios da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.</p> <h2>5. Angelo Martins Denicoli</h2> <p class="texto">Major da reserva do Exército. No governo Bolsonaro, foi diretor de monitoramento e avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS). No período, promoveu ataques e informações falsas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias da pandemia.</p> <h2>6. Augusto Heleno Ribeiro Pereira</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/dcbd/live/8d189cf0-eeb0-11ef-bd1b-d536627785f2.jpg" alt="Augusto Heleno" width="800" height="533" /><footer>Getty Images</footer></figure> <p class="texto">Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional no governo Bolsonaro e general da reserva do Exército. Foi capitão do Exército brasileiro durante a ditadura militar.</p> <p class="texto">A Polícia Federal afirmou em seu relatório sobre o caso que o grupo que tramava um golpe pretendia criar um "gabinete de gestão de crise" comandado por Heleno.</p> <h2>7. Bernardo Romão Correa Netto</h2> <p class="texto">Coronel que faria parte de grupo que buscou incitar golpe dentro das Forças Armadas, segundo as provas apresentadas.</p> <p class="texto">Investigado na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que deteve, em fevereiro de 2024, vários oficiais militares e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro suspeitos de envolvimento em tentativa de invalidar o resultado das eleições de 2022.</p> <p class="texto">Ganhou liberdade provisória em março de 2024 por colaborar com a investigação.</p> <h2>8. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha</h2> <p class="texto">Engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Trabalhou no ado no desenvolvimento das urnas eletrônicas — e chegou a tentar registrar suas patentes. Questionou a segurança das urnas na eleição de 2022.</p> <h2>9. Cleverson Ney Magalhães</h2> <p class="texto">Coronel da reserva do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres, é investigado por possível participação em articulações que visavam desestabilizar o governo eleito e promover ações contrárias à ordem democrática. Também foi alvo da operação Tempus Veritatis.</p> <h2>10. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira</h2> <p class="texto">General da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, foi acusado de pela Polícia Federal de integrar o Núcleo de Oficiais de Alta Patente e Apoio. Caberia a este núcleo dar e e executar ações como o sequestro do ministro Alexandre de Moraes. A tarefa seria responsabilidade de militares de Forças Especiais do Exército, os chamados "kids pretos", que à época ficavam subordinadas a ele.</p> <h2>11. Fabrício Moreira de Bastos</h2> <p class="texto">Coronel do Exército. Estaria envolvido na elaboração de cartas enviadas a militares da alta cúpula militar que pediam apoio ao golpe. Foi adido do Exército em Tel Aviv, capital de Israel. Chegou a ser condecorado por Lula no ano ado.</p> <h2>12. Filipe Garcia Martins Pereira</h2> <p class="texto">Ex-assessor da Presidência da República, foi indiciado em fevereiro. Em novembro de 2022, Martins teria apresentado ao ex-presidente uma minuta que previa a intervenção no Poder Judiciário após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).</p> <p class="texto">Foi preso de forma preventiva em fevereiro de 2024, mas solto em agosto.</p> <h2>13. Fernando de Sousa Oliveira</h2> <p class="texto">Delegado da Polícia Federal e ex-Diretor de Operações do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo a PGR, ele teria, ao lado de outras pessoas, coordenado "o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima" de Bolsonaro no poder.</p> <h2>14. Giancarlo Gomes Rodrigues</h2> <p class="texto">Subtenente do Exército. Teria feito monitoramento clandestino de opositores políticos, coletando informações de forma ilegal para favorecer ações golpistas. Foi preso e posteriormente liberado na investigação sobre a "Abin paralela".</p> <h2>15. Guilherme Marques de Almeida</h2> <p class="texto">Tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia. Ao receber a Polícia Federal em fevereiro, durante investigação da Operação Tempus Veritas, ele desmaiou.</p> <h2>16. Hélio Ferreira Lima</h2> <p class="texto">Tenente-coronel do Exército. Foi exonerado do cargo de comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus, em fevereiro de 2024, após ter sido alvo de operação da PF. Foi um dos cinco "kids pretos" presos no ano ado.</p> <h2>17. Jair Messias Bolsonaro</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/d197/live/a8186300-eeb0-11ef-a819-277e390a7a08.jpg" alt="Bolsonaro com camiseta da seleção brasileira fazendo discurso" width="800" height="533" /><footer>Getty Images</footer></figure> <p class="texto">Ex-presidente da República, derrotado nas eleições de 2022 por Lula. Segundo a PGR, ele chegou a participar da formulação e edição de minutas do golpe — esboços desses textos foram apreendidos e são apresentados como provas na denúncia.</p> <p class="texto">Além disso, segundo a denúncia, o ex-presidente estaria totalmente a par do plano "Punhal Verde Amarelo", que teria por objetivo ass Lula, o vice eleito Geraldo Alckmin, além de Alexandre de Moraes.</p> <p class="texto">Bolsonaro nega que tenha planejado um golpe de Estado. Em manifestação enviada à imprensa, o ex-presidente disse que "jamais compactuou" com qualquer movimento que visasse um golpe de Estado e que a acusação não apresenta nenhuma mensagem enviada por ele que o incrimine.</p> <p class="texto">Nesta quarta-feira (19/2), o ex-presidente usou as redes sociais para comentar a denúncia apresentada contra ele.</p> <p class="texto">Após postar memes ironizando a acusação sobre o plano de matar o presidente Lula, Bolsonaro falou em "acusações vagas" e disse que as denúncias que pesam contra ele são "fabricadas".</p> <p class="texto">"O mundo está atento ao que se a no Brasil. O truque de acusar líderes da oposição democrática de tramar golpes não é algo novo: todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias", postou Bolsonaro.</p> <h2>18. Marcelo Araújo Bormevet</h2> <p class="texto">Policial federal, comandou o Centro de Inteligência Nacional (CIN) durante a gestão de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).</p> <p class="texto">É acusado de integrar a "Abin paralela".</p> <h2>19. Marcelo Costa Câmara</h2> <p class="texto">Coronel da reserva. Foi assessor especial da Presidência da República, no gabinete de Bolsonaro. Foi indiciado por lavagem de dinheiro no caso que investiga um suposto esquema de negociação ilegal de joias dadas por delegações estrangeiras ao presidente Jair Bolsonaro.</p> <h2>20. Márcio Nunes de Resende Júnior</h2> <p class="texto">Coronel do Exército. Segundo a PGR, integrava o grupo de whatsapp "Dossss!!!!", istrado por Mauro Cid, composto somente por oficiais das Forças Especiais.</p> <h2>21. Mário Fernandes</h2> <p class="texto">É suspeito de participar de um grupo que planejou as mortes de Lula, Alckmin e Moraes. Foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele também exerceu a função de assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), mas foi afastado do posto por determinação do STF.</p> <p class="texto">Nos arquivos de Mário Fernandes teria sido encontrado um documento que planejava instituir um "gabinete institucional de gestão da crise". Ele entraria em operação no dia 16 de dezembro de 2022, dia seguinte ao ataque.</p> <p class="texto">A PF diz que um documento com o plano do "Punhal Verde Amarelo" foi impresso por Fernandes no Palácio do Planalto em 9 de novembro de 2022.</p> <h2>22. Marília Ferreira de Alencar</h2> <p class="texto">Delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres. Segundo a PGR, ela teria, ao lado de outras pessoas, coordenado "o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima" de Bolsonaro no poder.</p> <h2>23. Mauro César Barbosa Cid</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/aa99/live/00d5ef90-eeb0-11ef-bd1b-d536627785f2.jpg" alt="Foto de Mauro Cid" width="800" height="534" /><footer>Getty Images</footer></figure> <p class="texto">Ex-ajudante de ordens da Presidência e tenente-coronel afastado do Exército. Foi preso em maio de 2023 no âmbito da Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.</p> <p class="texto">Foi preso novamente em março do ano ado durante depoimento à Polícia Federal, após o vazamento de áudios que mostram uma conversa em que Cid faz ataques à corporação e ao STF.</p> <p class="texto">Ele chegou a ser solto por um período, mas foi detido novamente por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça. Deixou o batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, em 9 de setembro, quando firmou colaboração premiada com a PF e foi solto por decisão do STF.</p> <p class="texto">É considerado peça-chave nas investigações por conta de sua delação premiada.</p> <h2>24. Nilton Diniz Rodrigues</h2> <p class="texto">General do Exército suspeito de envolvimento na elaboração de planos que buscavam impedir a posse de Lula. Comanda a 2ª Brigada de Infantaria de Selva.</p> <h2>25. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho</h2> <p class="texto">Empresário e neto do ex-presidente João Figueiredo. Era comentarista da rádio Jovem Pan de São Paulo. Quando foi acusado pela Polícia Federal, declarou: "Sinto-me honrado em ser perseguido pela GESTAPO do Alexandre [de Moraes]. Agora temos um jornalista indiciado pelo 'crime de reportagem inconveniente'".</p> <h2>26. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/d235/live/122d05d0-eeb0-11ef-bd1b-d536627785f2.jpg" alt="Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira" width="800" height="532" /><footer>Getty Images</footer></figure> <p class="texto">Ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército. Como ministro da Defesa, esteve à frente da interlocução das Forças Armadas com o Tribunal Superior Eleitoral. Nogueira enviou um ofício em junho de 2022 com queixas ao TSE de que sete propostas feitas pelas Forças Armadas não estariam sendo devidamente consideradas.</p> <h2>27. Rafael Martins de Oliveira</h2> <p class="texto">Tenente-coronel, fazia parte do grupo "kids pretos" que, segundo a PGR, atuou para tentar convencer o Alto Comando do Exército a impedir que Lula assumisse a presidência.</p> <p class="texto">A PF apontou ainda que o major Rafael Martins de Oliveira seria o líder da operação "Copa 2022" — o plano para dar o golpe depois da eleição vencida por Lula.</p> <h2>28. Reginaldo Vieira de Abreu</h2> <p class="texto">Coronel da reserva do Exército, ocupou o cargo de chefe de gabinete de Mario Fernandes, então secretário-executivo da Secretária-geral da Presidência da República.</p> <p class="texto">Segundo a PGR, ele teria sido um dos responsáveis pelas "operações estratégicas de desinformação" conduzidas pelo grupo. Além disso, foi acusado de "tentativa de manipulação" de um relatório de fiscalização das Forças Armadas sobre as eleições de 2022.</p> <h2>29. Rodrigo Bezerra de Azevedo</h2> <p class="texto">Segundo a PGR, foi um dos responsáveis por liderar ações de campo voltadas ao monitoramento e neutralização do ministro Alexandre de Moraes.</p> <p class="texto">Em depoimento à Polícia Federal, declarou que possui formação em Forças Especiais do Exército e que, entre outubro e dezembro de 2022, exercia a função de chefe da seção de preparo do Comando de Operações Especiais (Copesp).</p> <h2>30. Ronald Ferreira de Araújo Júnior</h2> <p class="texto">Tenente-coronel do Exército é acusado de participar de discussões sobre minuta golpista.</p> <h2>31. Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros</h2> <p class="texto">Tenente-coronel que fazia parte do "Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral".</p> <h2>32. Silvinei Vasques</h2> <p class="texto">Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso em 2023 por interferência nas eleições presidenciais. Foi solto em agosto de 2024 e, em janeiro deste ano, se tornou secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José (SC).</p> <h2>33. Walter Souza Braga Netto</h2> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/7a88/live/46595890-eeb0-11ef-a319-fb4e7360c4ec.jpg" alt="Braga Netto" width="800" height="532" /><footer>Getty Images</footer></figure> <p class="texto">Ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022. General da reserva.</p> <p class="texto">Segundo a PF, Braga Netto teria chefiado, junto com Augusto Heleno, um suposto gabinete de crise que seria instaurado após a execução do golpe de Estado a fim de realizar novas eleições. Braga Netto teria participado da elaboração dos planos golpistas e, inclusive, realizado uma reunião sobre o tema em sua residência em Brasília.</p> <h2>34. Wladimir Matos Soares</h2> <p class="texto">Policial federal que atuava na segurança do hotel onde o presidente Lula se hospedou durante a transição. Ele é acusado de integrar o grupo que discutiu o planejamento de assassinatos de líderes como Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.</p> <ul> <li><a href="https://correiobraziliense-br.amazoniaemfoco.com/portuguese/articles/cy834rg79llo?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Como Bolsonaro teria liderado tentativa de golpe, segundo PGR</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.amazoniaemfoco.com/portuguese/articles/cgm172n9x2po?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Bolsonaro pode ser preso? O que pode acontecer após denúncia da PGR</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.amazoniaemfoco.com/portuguese/articles/ckg7gp72r99o?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Bolsonaro denunciado pela PGR por tentativa de golpe de Estado: o que acontece agora no STF</a></li> </ul> <p class="texto"><img src="https://a1.api.bbc.co.uk/hit.xiti/?s=598346&p=portuguese.articles.czrng030730o.page&x1=%5Burn%3Abbc%3Aoptimo%3Aasset%3Aczrng030730o%5D&x4=%5Bpt-br%5D&x5=%5Bhttps%3A%2F%2Fcorreiobraziliense-br.amazoniaemfoco.com%2Fportuguese%2Farticles%2Fczrng030730o%5D&x7=%5Barticle%5D&x8=%5Bsynd_nojs_ISAPI%5D&x9=%5BVeja+quem+s%C3%A3o+os+34+denunciados+pela+PGR+por+suposta+tentativa+de+golpe+de+Estado%5D&x11=%5B2025-02-19T13%3A51%3A15.268Z%5D&x12=%5B2025-02-24T16%3A51%3A58.24Z%5D&x19=%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D" /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/24/1200x801/1_3b5eb7e0_eeb1_11ef_9a8e_416411b7ae51-47094783.jpg?20250224135329?20250224135329", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/24/1000x1000/1_3b5eb7e0_eeb1_11ef_9a8e_416411b7ae51-47094783.jpg?20250224135329?20250224135329", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/24/800x600/1_3b5eb7e0_eeb1_11ef_9a8e_416411b7ae51-47094783.jpg?20250224135329?20250224135329" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "BBC Geral", "url": "/autor?termo=bbc-geral" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 13136b

Veja quem são os 34 denunciados pela PGR por suposta tentativa de golpe de Estado 1a1c3d
Inquérito do golpe

Veja quem são os 34 denunciados pela PGR por suposta tentativa de golpe de Estado 4n4g6w

Entre implicados estão ex-presidente Jair Bolsonaro; ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro, general Braga Netto; e ex-ajudante de ordens Mauro Cid. 2z2zl

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta terça-feira (18), 34 pessoas no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está entre os implicados. Segundo o procurador Paulo Gonet, ele teria liderado o suposto plano para se manter no poder após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A PGR pede que Bolsonaro responda pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Tambéms foram alvos da denúncia o ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro, general Braga Netto; e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

A PGR dividiu os 34 denunciados em quatro núcleos criminosos e fatiou a acusação em cinco peças. Com isso, poderão ser abertos cinco processos paralelos.

Uma das peças denuncia oito pessoas por formarem o núcleo crucial da organização criminosa, de onde teriam partido as principais decisões e ações. Estão nesse grupo integrantes do alto escalão do governo ado e das Forças Armadas: Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto e Mauro Cid.

Outra peça descreve o núcleo de gerenciamento das ações ordenadas pelo núcleo crucial. São seis denunciados que teriam direcionado a ação de órgãos policiais, coordenado o monitoramento de autoridades, mantido contato com manifestantes acampados ou elaborado minutas golpistas. Estão nesse grupo: Silvinei Vasques, Marília Ferreira de Alencar, Fernando de Sousa Oliveira, Mário Fernandes, Marcelo Costa Câmara e Filipe Garcia Martins.

A terceira peça denuncia doze pessoas que teriam executado as ações criminosas, como monitorar autoridades e pressionar o Exército a apoiar um golpe. O núcleo operacional é integrado, principalmente, por agentes de forças de segurança: Estevam Cals Theophilo, Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Wladimir Matos Soares, Bernardo Romão Correa Netto, Cleverson Ney Magalhães, Fabrício Moreira de Bastos, Márcio Nunes de Resende Júnior, Nilton Diniz Rodrigues, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Ronald Ferreira de Araújo Júnior.

As duas últimas peças denunciam oito integrantes do núcleo de desinformação, que seria responsável por propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizar ataques virtuais a instituições e autoridades. Estão no núcleo: Ailton Gonçalves Moraes Barros, Angelo Martins Denicoli, Paulo Figueiredo Filho, Reginaldo Vieira de Abreu, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Marcelo Araújo Bormevet, Guilherme Marques de Almeida

Veja a lista completa de denunciados:

1. Ailton Gonçalves Moraes Barros 4h1751

Aliado próximo de Bolsonaro, o militar reformado foi preso após ser indiciado no inquérito que investiga o suposto esquema de fraude em cartões de vacinação.

Chegou a concorrer a deputado estadual pelo PL no Rio de Janeiro, em 2022, mas não se elegeu.

2. Alexandre Rodrigues Ramagem 6b2257

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Deputado federal, concorreu à prefeitura do Rio de Janeiro em 2024 ano pelo PL. É ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal.

3. Almir Garnier Santos 654j1h

Almirante de esquadra e ex-comandante da Marinha no governo de Bolsonaro. Ele deu declarações defendendo os acampamentos em frente a quartéis do Exército depois da derrota de Bolsonaro na eleição de 2022.

4. Anderson Gustavo Torres 4d5i2x

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Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-delegado da Polícia Federal. A polícia encontrou com ele uma minuta (uma proposta de decreto) para que o presidente instaurasse um Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reverter o resultado do segundo turno das última eleição presidencial.

Depois da derrota de Bolsonaro, ou a ocupar o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Foi preso depois de ser acusado de ser conivente e omisso na invasão e vandalização dos prédios da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

5. Angelo Martins Denicoli 2w422f

Major da reserva do Exército. No governo Bolsonaro, foi diretor de monitoramento e avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS). No período, promoveu ataques e informações falsas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias da pandemia.

6. Augusto Heleno Ribeiro Pereira 65t5j

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Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional no governo Bolsonaro e general da reserva do Exército. Foi capitão do Exército brasileiro durante a ditadura militar.

A Polícia Federal afirmou em seu relatório sobre o caso que o grupo que tramava um golpe pretendia criar um "gabinete de gestão de crise" comandado por Heleno.

7. Bernardo Romão Correa Netto 5p213i

Coronel que faria parte de grupo que buscou incitar golpe dentro das Forças Armadas, segundo as provas apresentadas.

Investigado na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que deteve, em fevereiro de 2024, vários oficiais militares e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro suspeitos de envolvimento em tentativa de invalidar o resultado das eleições de 2022.

Ganhou liberdade provisória em março de 2024 por colaborar com a investigação.

8. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha 605v6f

Engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Trabalhou no ado no desenvolvimento das urnas eletrônicas — e chegou a tentar registrar suas patentes. Questionou a segurança das urnas na eleição de 2022.

9. Cleverson Ney Magalhães 3q1629

Coronel da reserva do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres, é investigado por possível participação em articulações que visavam desestabilizar o governo eleito e promover ações contrárias à ordem democrática. Também foi alvo da operação Tempus Veritatis.

10. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira 1e4r21

General da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, foi acusado de pela Polícia Federal de integrar o Núcleo de Oficiais de Alta Patente e Apoio. Caberia a este núcleo dar e e executar ações como o sequestro do ministro Alexandre de Moraes. A tarefa seria responsabilidade de militares de Forças Especiais do Exército, os chamados "kids pretos", que à época ficavam subordinadas a ele.

11. Fabrício Moreira de Bastos 452r2k

Coronel do Exército. Estaria envolvido na elaboração de cartas enviadas a militares da alta cúpula militar que pediam apoio ao golpe. Foi adido do Exército em Tel Aviv, capital de Israel. Chegou a ser condecorado por Lula no ano ado.

12. Filipe Garcia Martins Pereira 612c5d

Ex-assessor da Presidência da República, foi indiciado em fevereiro. Em novembro de 2022, Martins teria apresentado ao ex-presidente uma minuta que previa a intervenção no Poder Judiciário após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Foi preso de forma preventiva em fevereiro de 2024, mas solto em agosto.

13. Fernando de Sousa Oliveira 4g526t

Delegado da Polícia Federal e ex-Diretor de Operações do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo a PGR, ele teria, ao lado de outras pessoas, coordenado "o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima" de Bolsonaro no poder.

14. Giancarlo Gomes Rodrigues 1h4447

Subtenente do Exército. Teria feito monitoramento clandestino de opositores políticos, coletando informações de forma ilegal para favorecer ações golpistas. Foi preso e posteriormente liberado na investigação sobre a "Abin paralela".

15. Guilherme Marques de Almeida 3x2mo

Tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia. Ao receber a Polícia Federal em fevereiro, durante investigação da Operação Tempus Veritas, ele desmaiou.

16. Hélio Ferreira Lima u3a6v

Tenente-coronel do Exército. Foi exonerado do cargo de comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus, em fevereiro de 2024, após ter sido alvo de operação da PF. Foi um dos cinco "kids pretos" presos no ano ado.

17. Jair Messias Bolsonaro 6o2m5t

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Ex-presidente da República, derrotado nas eleições de 2022 por Lula. Segundo a PGR, ele chegou a participar da formulação e edição de minutas do golpe — esboços desses textos foram apreendidos e são apresentados como provas na denúncia.

Além disso, segundo a denúncia, o ex-presidente estaria totalmente a par do plano "Punhal Verde Amarelo", que teria por objetivo ass Lula, o vice eleito Geraldo Alckmin, além de Alexandre de Moraes.

Bolsonaro nega que tenha planejado um golpe de Estado. Em manifestação enviada à imprensa, o ex-presidente disse que "jamais compactuou" com qualquer movimento que visasse um golpe de Estado e que a acusação não apresenta nenhuma mensagem enviada por ele que o incrimine.

Nesta quarta-feira (19/2), o ex-presidente usou as redes sociais para comentar a denúncia apresentada contra ele.

Após postar memes ironizando a acusação sobre o plano de matar o presidente Lula, Bolsonaro falou em "acusações vagas" e disse que as denúncias que pesam contra ele são "fabricadas".

"O mundo está atento ao que se a no Brasil. O truque de acusar líderes da oposição democrática de tramar golpes não é algo novo: todo regime autoritário, em sua ânsia pelo poder, precisa fabricar inimigos internos para justificar perseguições, censuras e prisões arbitrárias", postou Bolsonaro.

18. Marcelo Araújo Bormevet 2u1h2o

Policial federal, comandou o Centro de Inteligência Nacional (CIN) durante a gestão de Alexandre Ramagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

É acusado de integrar a "Abin paralela".

19. Marcelo Costa Câmara 63506r

Coronel da reserva. Foi assessor especial da Presidência da República, no gabinete de Bolsonaro. Foi indiciado por lavagem de dinheiro no caso que investiga um suposto esquema de negociação ilegal de joias dadas por delegações estrangeiras ao presidente Jair Bolsonaro.

20. Márcio Nunes de Resende Júnior 5c5y1j

Coronel do Exército. Segundo a PGR, integrava o grupo de whatsapp "Dossss!!!!", istrado por Mauro Cid, composto somente por oficiais das Forças Especiais.

21. Mário Fernandes 1c1u1w

É suspeito de participar de um grupo que planejou as mortes de Lula, Alckmin e Moraes. Foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele também exerceu a função de assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), mas foi afastado do posto por determinação do STF.

Nos arquivos de Mário Fernandes teria sido encontrado um documento que planejava instituir um "gabinete institucional de gestão da crise". Ele entraria em operação no dia 16 de dezembro de 2022, dia seguinte ao ataque.

A PF diz que um documento com o plano do "Punhal Verde Amarelo" foi impresso por Fernandes no Palácio do Planalto em 9 de novembro de 2022.

22. Marília Ferreira de Alencar 10702y

Delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres. Segundo a PGR, ela teria, ao lado de outras pessoas, coordenado "o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima" de Bolsonaro no poder.

23. Mauro César Barbosa Cid 224f3y

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Ex-ajudante de ordens da Presidência e tenente-coronel afastado do Exército. Foi preso em maio de 2023 no âmbito da Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Foi preso novamente em março do ano ado durante depoimento à Polícia Federal, após o vazamento de áudios que mostram uma conversa em que Cid faz ataques à corporação e ao STF.

Ele chegou a ser solto por um período, mas foi detido novamente por descumprimento de medidas judiciais e por obstrução de Justiça. Deixou o batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, em 9 de setembro, quando firmou colaboração premiada com a PF e foi solto por decisão do STF.

É considerado peça-chave nas investigações por conta de sua delação premiada.

24. Nilton Diniz Rodrigues 5u1p1a

General do Exército suspeito de envolvimento na elaboração de planos que buscavam impedir a posse de Lula. Comanda a 2ª Brigada de Infantaria de Selva.

25. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho 2p6q2v

Empresário e neto do ex-presidente João Figueiredo. Era comentarista da rádio Jovem Pan de São Paulo. Quando foi acusado pela Polícia Federal, declarou: "Sinto-me honrado em ser perseguido pela GESTAPO do Alexandre [de Moraes]. Agora temos um jornalista indiciado pelo 'crime de reportagem inconveniente'".

26. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira 1x1x1m

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Ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército. Como ministro da Defesa, esteve à frente da interlocução das Forças Armadas com o Tribunal Superior Eleitoral. Nogueira enviou um ofício em junho de 2022 com queixas ao TSE de que sete propostas feitas pelas Forças Armadas não estariam sendo devidamente consideradas.

27. Rafael Martins de Oliveira 3e1y13

Tenente-coronel, fazia parte do grupo "kids pretos" que, segundo a PGR, atuou para tentar convencer o Alto Comando do Exército a impedir que Lula assumisse a presidência.

A PF apontou ainda que o major Rafael Martins de Oliveira seria o líder da operação "Copa 2022" — o plano para dar o golpe depois da eleição vencida por Lula.

28. Reginaldo Vieira de Abreu 5i1ny

Coronel da reserva do Exército, ocupou o cargo de chefe de gabinete de Mario Fernandes, então secretário-executivo da Secretária-geral da Presidência da República.

Segundo a PGR, ele teria sido um dos responsáveis pelas "operações estratégicas de desinformação" conduzidas pelo grupo. Além disso, foi acusado de "tentativa de manipulação" de um relatório de fiscalização das Forças Armadas sobre as eleições de 2022.

29. Rodrigo Bezerra de Azevedo 6x2d5o

Segundo a PGR, foi um dos responsáveis por liderar ações de campo voltadas ao monitoramento e neutralização do ministro Alexandre de Moraes.

Em depoimento à Polícia Federal, declarou que possui formação em Forças Especiais do Exército e que, entre outubro e dezembro de 2022, exercia a função de chefe da seção de preparo do Comando de Operações Especiais (Copesp).

30. Ronald Ferreira de Araújo Júnior 676230

Tenente-coronel do Exército é acusado de participar de discussões sobre minuta golpista.

31. Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros 5h685m

Tenente-coronel que fazia parte do "Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral".

32. Silvinei Vasques 6j4o3s

Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso em 2023 por interferência nas eleições presidenciais. Foi solto em agosto de 2024 e, em janeiro deste ano, se tornou secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José (SC).

33. Walter Souza Braga Netto 1o484b

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Ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022. General da reserva.

Segundo a PF, Braga Netto teria chefiado, junto com Augusto Heleno, um suposto gabinete de crise que seria instaurado após a execução do golpe de Estado a fim de realizar novas eleições. Braga Netto teria participado da elaboração dos planos golpistas e, inclusive, realizado uma reunião sobre o tema em sua residência em Brasília.

34. Wladimir Matos Soares 2r552r

Policial federal que atuava na segurança do hotel onde o presidente Lula se hospedou durante a transição. Ele é acusado de integrar o grupo que discutiu o planejamento de assassinatos de líderes como Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.

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