FUNERAL DO PAPA

Corpo do papa é recebido na Santa Maria Maior por refugiados e trans

Mesmo após a morte, papa Francisco se mantém próximo a grupos minoritários

A homenagem reflete a dedicação do papa em estar sempre próximo aos que mais necessitam, como os grupos minoritários -  (crédito: Reprodução/Vaticano)
A homenagem reflete a dedicação do papa em estar sempre próximo aos que mais necessitam, como os grupos minoritários - (crédito: Reprodução/Vaticano)

Um grupo de 40 pessoas trans, em situação de rua, refugiados e presos receberam o corpo do papa Francisco na Basílica de Santa Maria Maior na manhã deste sábado (26/04). O funeral do pontífice teve início às 5h, horário de Brasília, e encerrou pouco depois das 8h.

A homenagem reflete a dedicação do papa em estar sempre próximo aos que mais necessitam, como os grupos minoritários. O grupo estava posicionado na escadaria da basílica para prestar suas últimas homenagens.

Dentro da basílica, crianças de diversas etnias depositaram rosas brancas no altar, diante da imagem que teria sido pintada por São Lucas, um gesto feito por dezenas de vezes por Francisco, em momentos de dificuldade, ao partir ou chegar de uma viagem e ao sair do hospital após internação.

O caixão parou por um momento diante do altar, como para fazer uma última prece à Maria, e seguiu para o local de descanso final. Em seu testamento, o papa deixou claro seu desejo de ser enterrado sob uma lápide simples com a inscrição “Franciscus”. 

Na basílica estão enterrados outros sete pontífices - o último foi Clemente IX, em 1669 - além de personalidades como o arquiteto e escultor Bernini. O templo é uma das quatro basílicas papais de Roma, e contém relíquias católicas como supostos fragmentos de madeira do berço do menino Jesus, preservados em um relicário de cristal. 

A igreja foi construída no Monte Esquilino por volta do ano 432 a pedido do papa Sisto III. 

postado em 26/04/2025 12:18 / atualizado em 26/04/2025 12:19
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