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Na Melanésia (Oceania), diz-se que os habitantes das Ilhas Trobriand consideravam o beijo "uma forma de diversão um tanto insípida e tola".</p> <p dir="ltr">Um <a href="https://anthrosource.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/aman.12286#aman12286">estudo</a> publicado em 2015 analisou 168 culturas e descobriu que apenas 46% delas praticavam o beijo romântico. Ele é mais comum em sociedades com hierarquias sociais, enquanto caçadores-coletores e comunidades igualitárias tendem a não beijar romanticamente — embora possam demonstrar afeto de outras formas, como mordidas ou carícias. Já em sociedades atuais, cerca de 90% praticam o beijo. </p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/brasil/2025/01/7044459-primeiro-registro-artistico-de-beijo-pode-ter-sido-uma-pintura-rupestre-diz-icmbio.html">Primeiro registro artístico de beijo pode ter sido uma pintura rupestre, diz ICMBio</a></li> </ul> <p dir="ltr">A origem do beijo romântico é incerta. Pode ter evoluído por motivos biológicos, como testar compatibilidade genética através do paladar, ou a partir da prática de mães alimentarem bebês boca a boca ao regurgitar. Psicólogos evolucionistas e sociais já observaram que chimpanzés e bonobos se beijam — inclusive com a língua. </p> <p dir="ltr">O estudo também mostrou que fatores como o clima e o vestuário podem influenciar. Povos em regiões frias, onde o corpo fica mais coberto, podem usar o rosto como principal ponto de contato. Já em regiões tropicais, onde mais pele está à mostra, o beijo pode parecer menos necessário ou relevante.</p> <p dir="ltr">A referência mais antiga conhecida ao beijo está nos Vedas indiano, uma escritura sânscrita de 3.500 anos. 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Mapa do beijo 1yg2b como diferentes culturas beijam (ou não beijam)
Antropologia do beijo

Mapa do beijo: como diferentes culturas beijam (ou não beijam) 1248e

O beijo foi popularizado com a cultura ocidental, enquanto alguns povos antigos do oriente demonstravam repulsa com a prática 1t4357

Apesar da popularidade do beijo romântico na cultura ocidental, ele não é uma prática comum em todas as sociedades. Povos como os Thonga, na África do Sul, e os Mehinaku, no Brasil, reagiram com estranhamento ou repulsa ao ver pela primeira vez os europeus se beijando. Na Melanésia (Oceania), diz-se que os habitantes das Ilhas Trobriand consideravam o beijo "uma forma de diversão um tanto insípida e tola".

Um estudo publicado em 2015 analisou 168 culturas e descobriu que apenas 46% delas praticavam o beijo romântico. Ele é mais comum em sociedades com hierarquias sociais, enquanto caçadores-coletores e comunidades igualitárias tendem a não beijar romanticamente — embora possam demonstrar afeto de outras formas, como mordidas ou carícias. Já em sociedades atuais, cerca de 90% praticam o beijo. 

A origem do beijo romântico é incerta. Pode ter evoluído por motivos biológicos, como testar compatibilidade genética através do paladar, ou a partir da prática de mães alimentarem bebês boca a boca ao regurgitar. Psicólogos evolucionistas e sociais já observaram que chimpanzés e bonobos se beijam — inclusive com a língua. 

O estudo também mostrou que fatores como o clima e o vestuário podem influenciar. Povos em regiões frias, onde o corpo fica mais coberto, podem usar o rosto como principal ponto de contato. Já em regiões tropicais, onde mais pele está à mostra, o beijo pode parecer menos necessário ou relevante.

A referência mais antiga conhecida ao beijo está nos Vedas indiano, uma escritura sânscrita de 3.500 anos. Muitas sociedades clássicas, incluindo a romana, também demonstraram forte afinidade com o beijo.

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Por fim, o beijo romântico parece estar ligado ao tempo livre, erotismo e complexidade social, descrito pelos pesquisadores como “erotismo tardio”.  É uma “provocação” que se tornou mais comum com a evolução da higiene bucal. Que o beijo romântico não é uma tradição universal em todas as sociedades a pesquisa já revelou, mas o porquê a prática existe ao certo nunca foi desvendado.  

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