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Apoio do Centrão ao governo Bolsonaro está sob risco 1b2v18
PODER

Apoio do Centrão ao governo Bolsonaro está sob risco 1t3t53

Cada vez mais nas mãos do principal bloco do Congresso, Bolsonaro pode ver desidratar o apoio do grupo em meio às denúncias que respingam no governo, ao aumento de protestos de rua e ao crescimento de Lula nas pesquisas de voto 5km3y

A I da Covid tornou-se a balança do Centrão na Câmara. Os trabalhos do colegiado aram a servir de termômetro para que o bloco político mais poderoso do Congresso decida se continuará com o presidente Jair Bolsonaro. Principalmente, depois do depoimento à comissão do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e do irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda. Eles denunciaram um esquema de compra superfaturada da vacina Covaxin. O Centrão segue com o chefe do Planalto, mas o grupo não se comprometerá se o governo entrar em queda livre.

O namoro de Bolsonaro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), segue firme. Mas a dinâmica do relacionamento também mudou. Para cientistas políticos, o parlamentar assumiu como uma figura fiel ao presidente. Hoje, porém, a proeminência é do aliado e não do mandatário. Para completar o cenário, há a percepção, da parte de parlamentares, de que, apesar das constantes derrotas em votações, o vento está soprando a favor da oposição, com pesquisas mostrando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva bem-avaliado, enquanto o chefe do Executivo vive o pior momento de sua gestão.

Para o deputado Fábio Trad (PSD-MS), se a acusação contra Bolsonaro e seu líder de governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), se confirmarem, há forte risco de o mandatário perder a governabilidade. “A I, hoje, tem mais força do que o Centrão em termos de sustentação da governabilidade. Se a I encontrar provas da culpa do presidente e de líderes do bloco nesses fatos, isso tem potencial de desidratar a relação, e o Centrão vai procurar o caminho”, frisou. “O vento, hoje, sopra a favor da oposição. Até o dia anterior ao depoimento dos irmãos Miranda, tínhamos uma I da imprudência sanitária. E, agora, é a I da provável prevaricação do presidente.”

O líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), confirmou que a oposição trabalha com insistência para quebrar essa liga. “A Câmara não pode chancelar a crueldade do governo Bolsonaro. Acredito que esse quadro vai começar a mudar. Ele sabia que Ricardo Barros estava envolvido. Não fez nada, manteve o líder. Não é possível que o Parlamento vá se submeter a essa lógica”, criticou. A oposição entregará, na quarta-feira, um “superpedido” de impeachment contra o chefe do Planalto e organiza manifestações para o próximo sábado.

O petista destacou, no entanto, que a deterioração da relação entre o presidente e o Centrão é um processo. “O certo é que os dois movimentos estão acontecendo, a comprovação das maracutaias e o desgaste de Bolsonaro na sociedade. E, na medida em que for comprovado, aumentará mais o desgaste. Um terceiro elemento são as mobilizações sociais, que estão crescendo”, ressaltou.

O vice-líder do governo, Evair de Melo (PP-ES), negou o quadro. “A base está sólida e organizada. O impacto da I é zero. Essa conversa que deputados da base estão insatisfeitos... É claro que tem alguém que está fazendo velha política e não está conseguindo. Por estar filiado a partido da base, se diz base, mas nunca foi. O modelo objetivo do governo não satisfaz”, rebateu.

Eleições

Na visão do estrategista político Orlando Thomé, o povo nas ruas é uma preocupação, mas a distância até as eleições em 2022 conta a favor de Bolsonaro. “O que pode mudar essa balança é a denúncia em relação à corrupção no caso da Covaxin. Mas ainda é muito difícil saber o alcance delas”, disse. “E é importante a reação do governo com a coletiva da semana ada, do ministro Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral da Presidência) e de Élcio Franco (assessor da Casa Civil), que indica que isso pode ser um calcanhar de aquiles. Mas, se porventura não se criarem as condições para o impeachment, minha opinião é que o presidente recupera a queda que teve, pois tem uma base sólida de apoiadores na faixa acima de 25%.”

Para o analista político Melillo Dinis, do portal Inteligência Política, o rompimento entre Bolsonaro e Lira não é questão de “se”, mas de “quando”. “O namoro já mudou. Antigamente, o Lira é que, para ser eleito e construir as suas relações internas e externas à Câmara, era fiel a Bolsonaro. Com o ar dos meses, é Bolsonaro que, cada vez mais, precisa ser fiel a Lira. E ambos vão trair um ao outro”, arriscou.

Na opinião de Dinis, a postura crítica ao governo, do vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), é uma das evidências. “Ele bateu tanto no Bolsonaro, sendo da base, que nem precisa de oposição. Se o vice-presidente, homem de confiança de Lira, já está vociferando esse conjunto de críticas e impropérios, imagine o deputado de perfil baixo que não é líder”, comparou.

Ameaças 3b6n1e


Em pronunciamento na semana ada, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, acompanhado do assessor da Casa Civil Élcio Franco, rebateu as denúncias dos irmãos Miranda. Ele negou superfaturamento do contrato da Covaxin e disse que não houve favorecimento a ninguém. Lorenzoni afirmou que o governo pedirá abertura de investigação pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pela Controladoria-Geral da União (CGU) sobre as declarações do deputado Luis Miranda. “O senhor vai explicar e pagar pela irresponsabilidade, pela má-fé, pela denunciação caluniosa e pela produção de provas falsas”, ameaçou.