
A Polícia Federal devolveu, nesta terça-feira (26/4), a arma do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro após disparo acidental no Aeroporto de Brasília na noite de ontem. Estilhaços da bala atingiram uma funcionária da companhia aérea Gol, que a bem após ser atendida no local.
Segundo a defesa do ex-ministro, "prevaleceu o entendimento de que tudo não ou de um acidente provocado por um cuidado excessivo" de manter a arma guardada e não expô-la em público.
Milton Ribeiro relatou à PF que, por volta das 17h de ontem, seguiu diretamente para o balcão da empresa aérea Latam, por já ter feito, via internet, o despacho da pistola. Ao abrir a pasta de documentos, o ex-ministro contou que o disparo ocorreu quando ele pegou a arma para retirar o carregador.
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Ainda segundo o ex-ministro, a pasta era pequena e guardava outros objetos. Assim, havia pouco espaço para manusear o equipamento. “O declarante, com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão, tentou desmuniciá-la dentro da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo acidental”, diz a declaração da defesa de Ribeiro.
O projétil atravessou o coldre e a pasta, e se espalhou pelo chão. O documento ainda menciona que o pastor perguntou se alguém havia sido atingido pelos estilhaços, mas ninguém se manifestou.
Após o incidente, Milton Ribeiro foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, onde prestou esclarecimentos.
Os advogados do ex-ministro afirmaram que o religioso tem porte de arma e registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
Em nota, a defesa disse que se trata de um "incidente ado" e provocado por "um cuidado excessivo". Confira a íntegra a seguir:
"A arma já foi devolvida pelo delegado da Polícia Federal ao ex-ministro Milton Ribeiro porque prevaleceu o entendimento de que tudo não ou de um acidente provocado por um cuidado excessivo de não tirar a arma de dentro do bolso em público, a fim de não expor nem constranger as pessoas presentes —e também devido ao zelo de não circular com sua arma carregada. Trata-se de um incidente ado, que não afetou ninguém e que ocorreu enquanto ele deixava seu apartamento funcional, em Brasília, durante processo de mudança para São Paulo."
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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