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(<strong>Colaborou Rafaela Gonçalves</strong>)</p> <p class="texto"> <br /></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2024/01/6782534-odio-e-ignorancia-diz-rosa-weber-sobre-atos-golpistas-de-8-de-janeiro.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/09/21/21092023ea_49-29623953.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>'Ódio e ignorância', diz Rosa Weber sobre atos golpistas de 8 de janeiro</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/01/6782510-haddad-diz-estar-confiante-na-votacao-da-mp-da-reoneracao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/08/cats-34028162.jpg?20240108183921" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Haddad diz estar confiante na votação da MP da reoneração</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/01/6782408-margareth-menezes-canta-o-hino-nacional-no-evento-pro-democracia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/01/08/margareth_menezes_8_01-34020405.png?20240108163411" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Margareth Menezes canta o Hino Nacional no evento pró-democracia</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/01/6782391-stf-vai-julgar-mais-146-reus-do-8-de-janeiro-ate-abril.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/07/01__4_-33995893.jpg?20240522204602" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>STF vai julgar mais 146 réus do 8 de janeiro até abril</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/01/6782372-marta-suplicy-conversa-com-lula-e-deve-retornar-ao-pt-como-vice-de-boulos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/01/08/14217_a8e834779bc7d28f_1-34029739.png?20240110073626" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Marta Suplicy conversa com Lula e deve retornar ao PT como vice de Boulos</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/08/1200x801/1_080124ea_10-34024225.jpg?20240108220303?20240108220303", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/08/1000x1000/1_080124ea_10-34024225.jpg?20240108220303?20240108220303", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/08/800x600/1_080124ea_10-34024225.jpg?20240108220303?20240108220303" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Evandro Éboli", "url": "/autor?termo=evandro-eboli" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3r344f

Lula diz que envolvidos no 8/1 devem ser punidos t6v5e 'Perdão soaria como impunidade'
8 de janeiro

Lula diz que envolvidos no 8/1 devem ser punidos: 'Perdão soaria como impunidade' 4u3rd

Na cerimônia para celebrar a democracia, presidente afirma que todos que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe no 8 de janeiro "devem ser exemplarmente punidos" 334i4g

A cerimônia no Senado para marcar o primeiro ano dos atos golpistas de 8 de janeiro — batizada de Democracia Inabalada — foi permeada por discursos fortes dos chefes dos Três Poderes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez referência à união de todos e acentuou que não pode haver perdão para os que atentaram contra a estabilidade democrática. Parte dos presentes tentou ensaiar um coro de "sem anistia", expressão usada em referência aos bolsonaristas extremistas e ao próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não avançou. 

Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fizeram também discursos reativos e duros contra os golpistas. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, se referiu a esses grupos como "aprendizes de terroristas". O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, comparou o "novo populismo digital extremista" a práticas do fascismo e do racismo. 

Com a ausência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) — que alegou uma questão de saúde na família para não comparecer —, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi o representante do Parlamento a usar a palavra. O senador também deu estocadas nos golpistas, referindo-se a eles como "turba de criminosos". 

Antes dos discursos, Lula, Pacheco e os ministros do STF posaram em frente à tapeçaria de Burle Marx, que quase foi destruída, e da réplica da Constituição, furtada pelos manifestantes.

O grupo descerrou uma placa, com os dizeres: "Esta obra (tapeçaria) foi vandalizada e rasgada durante a invasão do Congresso em 8 de janeiro de 2023. Após restauração, retorna ao patrimônio artístico do Senado como símbolo de resistência e força da democracia brasileira". 

No principal trecho de seu discurso, Lula citou uma revelação feita por Moraes de que chegou a ser articulado um plano para enforcá-lo em praça pública. E atribui esse risco à pregação de Bolsonaro contra integrantes da Corte.

"Adversários políticos e autoridades constituídas poderiam ser fuzilados ou enforcados em praça pública, a julgar por aquilo que o ex-presidente golpista pregou em campanha e que seus seguidores tramaram nas redes sociais", afirmou o petista. 

Para Lula, todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe "devem ser exemplarmente punidos". Segundo frisou, eles não merecem ser perdoados. "O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo-conduto para novos atos terroristas", justificou. 

Lula mencionou a travessia a pé feita por autoridades, do Palácio do Planalto até o STF, de braços dados, no 8 de janeiro do ano ado. 

"Nunca uma caminhada tão curta teve alcance histórico tão grande", disse o presidente. Ele incluiu os militares nessa relação de "corajosos".

Única mulher a discursar, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) — que representou os chefes dos executivos estaduais — classificou os ataques do 8 de janeiro como "pedagógicos", mas "sem anistia" para os culpados. 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, que assumiu o cargo em dezembro, defendeu que os responsáveis pela infâmia sofram consequências penais. "Há de se estar sempre vigilante para que a democracia não e por novos acometimentos de ímpeto autoritário. Essa vigilância, para o Ministério Público, consiste em reagir ao que se fez no ado, também para que se recorde que atos de violência contra a democracia hão de ter consequências penais para quem quer que a eles se dedique", pregou.

No Salão Negro, não eram vistos opositores do governo. No máximo, críticos, caso do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que afirmou que o ato "não tem ideologia política".

Os três comandantes militares compareceram à cerimônia e se sentaram ao lado do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), brigadeiro Joseli Parente Camelo, também esteve no Congresso. 

Após o ato, Moraes foi muito assediado. O novo ministro do STF, Flávio Dino, também foi muito festejado. (Colaborou Rafaela Gonçalves)

 

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