{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/politica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/politica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/politica/", "name": "Política", "description": "Governo Lula, Congresso, Judiciário: as notícias para ficar bem informado sobre os Três Poderes ", "url": "/politica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2024/09/6941017-stf-valida-prisao-imediata-apos-condenacao-no-tribunal-do-juri.html", "name": "STF valida prisão imediata após condenação no Tribunal do Júri", "headline": "STF valida prisão imediata após condenação no Tribunal do Júri", "description": "", "alternateName": "justiça", "alternativeHeadline": "justiça", "datePublished": "2024-09-12T18:08:00Z", "articleBody": "<p dir="ltr">O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na tarde desta quinta-feira (12/9), validar a execução imediata da pena após condenação pelo Tribunal do Júri, também conhecido como júri popular. A medida será constitucional mesmo que o réu ainda possa recorrer a outras instâncias na Justiça.</p> <p class="texto">O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, entendeu que a execução imediata da pena “não viola o princípio da presunção de inocência”. O Tribunal do Júri vale para crimes dolosos contra a vida, como homicídios, feminicídios e infanticídios. </p> <p class="texto">“A presunção de inocência é princípio (e não regra) e, como tal, pode ser aplicada com maior ou menor intensidade, quando ponderada com outros princípios ou bens jurídicos constitucionais colidentes”, afirmou o presidente do STF. </p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2024/07/6905664-mulheres-em-risco-486-dos-feminicidios-ocorrem-dentro-da-casa-da-vitima.html">Mulheres em perigo até dentro de casa: 48,6% dos feminicídios ocorrem no lar da vítima</a></strong></li> </ul> <p dir="ltr">“Além disso, não se está a negar a possibilidade de interposição de recurso ao condenado, mas apenas a se estabelecer que a decisão proferida pelo Tribunal do Júri possui exequibilidade imediata”, completou. </p> <p class="texto">Barroso foi acompanhado pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. </p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/opiniao/2023/11/6660571-feminicidio-uma-luta-alem-das-leis.html">Feminicídio: uma luta além das leis</a></strong></li> </ul> <p dir="ltr">O ministro Gilmar Mendes divergiu do relator. Ele afirmou que a execução imediata é inconstitucional, em razão do princípio da presunção da inocência. O decano foi seguido por Ricardo Lewandowski e Rosa Weber (que votaram no plenário virtual antes da aposentadoria).</p> <p dir="ltr">Por outro lado, o ministro Edson Fachin se posicionou para uma terceira corrente. Ele argumentou que é constitucional a mudança feita pelo Pacote Anticrime que prevê a possibilidade de prisão imediata para os condenados por 15 anos ou mais. O magistrado foi acompanhado por Luiz Fux. </p> <p dir="ltr">O caso em discussão no STF trata-se de um recurso apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina a respeito da condenação de um homem acusado de feminicídio. Segundo o processo, o réu matou a mulher, na frente da filha, com quatro facadas, e fugiu. Um tempo depois, ele foi preso na posse ilegal de armas de fogo.</p> <p dir="ltr">O criminoso foi condenado a 27 anos e 8 meses de prisão por feminicídio e posse irregular de armas. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o imediato cumprimento da pena não poderia ser determinado antes de se esgotar os recursos e sem a confirmação da condenação pelo tribunal de segunda instância. </p> <p class="texto"><strong id="docs-internal-guid-e4a7b9a5-7fff-7232-d2f0-599967980d4c"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2024/09/6940959-datafolha-nunes-ultraa-boulos-na-disputa-em-sp-marcal-estaciona.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/28/page-39657356.jpg?20240912225631" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Datafolha: Nunes ultraa Boulos na disputa em SP; Marçal perde votos</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6940945-stf-recebe-relatorio-da-pf-sobre-acusacoes-contra-silvio-de-almeida.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/06/53846156330_32aa616ce9_o-39843782.jpg?20240911213024" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>STF recebe relatório da PF sobre acusações contra Silvio Almeida</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6940933-justica-cassa-chapa-em-cidade-mineira-que-agora-tem-apenas-um-candidato.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/09/12/screenshot_20240911_192956_instagram-39921983.jpg?20240912171137" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Justiça cassa chapa em cidade mineira, que agora tem apenas um candidato</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></strong></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/05/1200x801/1__supremo_tribunal_federal250620213575-39822333.jpg?20240912185531?20240912185531", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/05/1000x1000/1__supremo_tribunal_federal250620213575-39822333.jpg?20240912185531?20240912185531", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/05/800x600/1__supremo_tribunal_federal250620213575-39822333.jpg?20240912185531?20240912185531" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Luana Patriolino", "url": "/autor?termo=luana-patriolino" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 6x6w2o

STF valida prisão imediata após condenação no Tribunal do Júri 6j6d4x
justiça

STF valida prisão imediata após condenação no Tribunal do Júri 6w1gp

Ministros entenderam que regra é constitucional, mesmo que o réu ainda possa recorrer. Tribunal do Júri analisa crimes dolosos contra vida, como o feminicídio e o infanticídio  4x33k

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na tarde desta quinta-feira (12/9), validar a execução imediata da pena após condenação pelo Tribunal do Júri, também conhecido como júri popular. A medida será constitucional mesmo que o réu ainda possa recorrer a outras instâncias na Justiça.

O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, entendeu que a execução imediata da pena “não viola o princípio da presunção de inocência”. O Tribunal do Júri vale para crimes dolosos contra a vida, como homicídios, feminicídios e infanticídios. 

“A presunção de inocência é princípio (e não regra) e, como tal, pode ser aplicada com maior ou menor intensidade, quando ponderada com outros princípios ou bens jurídicos constitucionais colidentes”, afirmou o presidente do STF. 

“Além disso, não se está a negar a possibilidade de interposição de recurso ao condenado, mas apenas a se estabelecer que a decisão proferida pelo Tribunal do Júri possui exequibilidade imediata”, completou. 

Barroso foi acompanhado pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. 

O ministro Gilmar Mendes divergiu do relator. Ele afirmou que a execução imediata é inconstitucional, em razão do princípio da presunção da inocência. O decano foi seguido por Ricardo Lewandowski e Rosa Weber (que votaram no plenário virtual antes da aposentadoria).

Por outro lado, o ministro Edson Fachin se posicionou para uma terceira corrente. Ele argumentou que é constitucional a mudança feita pelo Pacote Anticrime que prevê a possibilidade de prisão imediata para os condenados por 15 anos ou mais. O magistrado foi acompanhado por Luiz Fux. 

O caso em discussão no STF trata-se de um recurso apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina a respeito da condenação de um homem acusado de feminicídio. Segundo o processo, o réu matou a mulher, na frente da filha, com quatro facadas, e fugiu. Um tempo depois, ele foi preso na posse ilegal de armas de fogo.

O criminoso foi condenado a 27 anos e 8 meses de prisão por feminicídio e posse irregular de armas. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o imediato cumprimento da pena não poderia ser determinado antes de se esgotar os recursos e sem a confirmação da condenação pelo tribunal de segunda instância. 










Mais Lidas 3n625k