
O ex-presidente Fernando Collor de Mello deixou a prisão na noite desta quinta-feira (1/5), em Maceió, para cumprir a pena em regime domiciliar, após a decisão do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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O magistrado acatou entendimentos da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da defesa de Collor, que citou o estado de saúde do ex-presidente para que a pena fosse cumprida em prisão domiciliar. O ex-presidente, de 75 anos, usará tornozeleira eletrônica e terá a visitação restrita a advogados.
Ele também está proibido de deixar o país e teve aportes suspensos. Na decisão, Moraes citou a "grave situação de saúde, amplamente comprovada nos autos, sua idade – 75 anos – e a necessidade de tratamento específico item a concessão de prisão domiciliar humanitária”.
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Condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção iva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, Collor estava detido em Alagoas desde a última sexta-feira (26/4), quando Moraes determinou o início do cumprimento da pena após o trânsito em julgado. Desde a condenação em 2023, Collor recorreu diversas vezes, sem sucesso.
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