Comércio exterior

Acordo entre EUA e China sobre tarifas é "muito bom", diz Alckmin

O presidente da República em exercício celebrou a trégua de 90 dias na guerra comercial, firmada nesta segunda-feira (12/5), entre as duas potências

"É muito bom que haja um entendimento entre Estados Unidos e China, os dois maiores PIBs do mundo, economias importantíssimas", comentou Alckmin - (crédito: Ed Alves/CB)

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, celebrou nesta segunda-feira (12/5) o acordo que interrompeu temporariamente a guerra tarifária entre Estados Unidos e China enquanto as duas potências revisam a relação comercial.

Alckmin conversou com jornalistas durante uma feira da Associação Paulista de Supermercados (Apas), em São Paulo.

“Olha, é muito bom que haja um entendimento entre Estados Unidos e China, os dois maiores PIBs do mundo, economias importantíssimas. O Brasil, o governo do presidente Lula defende o multilateralismo e o livre comércio”, respondeu Alckmin ao ser questionado sobre o acordo, firmado hoje.

“Você tem um entendimento para facilitar o comércio exterior, é emprego, é renda, e quem ganha é a população”, disse ainda o vice-presidente. “O comércio exterior beneficia a todos nós, e nós precisamos fortalecer, para poder ter regras no comércio. Mas é positivo, torcemos por um bom entendimento”, acrescentou.

Potências reduziram tarifas por 90 dias

Estados Unidos e China concordaram em reduzir mutuamente as tarifas por um período de 90 dias, enquanto conduzem negociações mais profundas. Os EUA baixaram de 145% para 30% a taxação sobre produtos chineses, enquanto Pequim reduziu de 125% para 10%. Foi a primeira vez que as potências chegaram a um entendimento sobre o tema.

O vice-presidente é o principal responsável pelas negociações do Brasil com os Estados Unidos sobre as tarifas, tanto a taxa generalizada de 10%, congelada por 90 dias, quanto a sobretaxa de 25% sobre o aço, que afeta a produção brasileira.

Alckmin conduz a Presidência da República na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que visitou a Rússia na semana ada e agora está na China, onde participará da Cúpula Celac-China e fará uma visita de Estado.

postado em 12/05/2025 15:15 / atualizado em 12/05/2025 15:16
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