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Panificação com afeto 3a3mo nutricionista investe na criação de pães artesanais
Encontro com o chef

Panificação com afeto: nutricionista investe na criação de pães artesanais 636z9

Depois de aposentada, nutricionista faz curso de fermentação natural, apaixona-se pela técnica artesanal de fazer pão e transforma sua casa em uma minipadaria 224h56

A boa alimentação sempre esteve na lista de prioridades de Mercedes Moritsugu. Tanto que, na hora de escolher a profissão que seguiria, não teve dúvidas em optar por nutrição. Descendente de japoneses e nascida em Guaíra, cidade do interior de São Paulo, ela chegou à capital em 1977, justamente para ingressar na Universidade de Brasília (UnB). E por aqui ficou. Casou-se, teve duas filhas e conseguiu emprego na área escolhida. "Trabalhava das 7h da manhã às 7h da noite, toda minha vida foi assim", relembra. Aposentada, resolveu se dedicar ao que seria, a princípio, um hobby: fazer pão.

Quando a mãe de Mercedes morreu, em 2011, ela voltou a morar em Guaíra para cuidar do pai. Estava aposentada, viúva e com os filhos crescidos. Como nada a prendia em Brasília, pôde ar uma longa temporada na cidade natal. Em 2017, uma sobrinha a chamou para fazer um curso de fermentação natural, em Ribeirão Preto, município próximo. Ela não só aceitou o convite como, de cara, apaixonou-se pela técnica. A partir daí, não parou mais de preparar pão.

Comprou forno, masseira, laminadora e montou, em casa, uma espécie de minipadaria. No início, tudo o que produzia a padeira amadora doava a amigos e parentes. Até que uma cunhada a incentivou a vender as suas criações. Nascia, assim, a Fermentando amor, que, em pouco tempo, contava com uma clientela fiel.

Em 2019, depois da morte do pai, Mercedes decidiu voltar para Brasília para ficar mais perto das filhas e dos três netinhos. Trouxe com ela a paixão pelos pães e os utensílios para seguir com suas criações. "Costumo dizer que moro dentro de uma padaria", diverte-se.

Não demorou muito para que os pães da paulistana começassem a fazer sucesso também em terra candanga, mas sem deixar de lado a pegada artesanal, sua marca registrada. "Bati ponto a minha vida toda. Agora, não quero ficar presa a um compromisso rígido", justifica por que não pretende aumentar a produção ou vendê-la para lojas da cidade.

Aliás, essa liberdade é o que, hoje, Mercedes mais preza. "Sou uma pessoa que gosta muito de aprender, de me desafiar. Estou sempre me reciclando. Já fui duas vezes a São Paulo fazer cursos de fermentação. Gosto de viajar", conta. Por isso, ela prefere trabalhar sob encomenda. Toda semana, monta um cardápio e distribui em sua lista de transmissão pelo WhatsApp.

A maioria da clientela é formada pelos vizinhos, em Águas Claras, e por colegas de trabalho das filhas. "Moro em um condomínio com três torres, uma de 18 e duas de 12 andares. Muitos desses moradores são meus clientes. Entrego os pães na porta da casa deles." Mercedes também sempre volta a Guaíra e, como mantém, por lá, uma casa totalmente equipada, é de praxe fazer pães em suas visitas. "As pessoas já vão me cobrando quando chego por lá. Não paro de produzir pães", orgulha-se.

Artesanal e natural 5j2d3w

Os pães de Mercedes são todos feitos com fermentação natural em, no mínimo, duas etapas. Ela prepara o próprio levain e todo o processo dura, pelo menos, 24 horas. "No caso dos panetones, a fermentação dura 36 horas", detalha. No cardápio, produtos da panificação portuguesa, italiana e sa. "Gosto muito de trabalhar com pães da linha viennoiserie (mais leves e sofisticados), como croissants e brioches."

A padeira ressalta, porém, que o seu xodó é mesmo o preparo de pães com massa integral. "Acho que é o meu lado nutricionista falando mais alto. Estou sempre preocupada com o valor nutricional dos produtos, buscando o resgate de uma alimentação saudável."

Tanto que Mercedes incorporou ao menu uma linha de rosquinhas e muffins, que tem feito muito sucesso com a criançada. Há a opção do bolinho de cenoura com gotas de chocolate, de legumes e de banana sem açúcar — esta é, inclusive, a receita que ela compartilha com os leitores da coluna. Opções saudáveis e gostosas para ir na lancheira da garotada.

Mas a aposentada também dá uma paquerada com a confeitaria. Para agradar o neto mais velho, que é apaixonado por macaron, Mercedes se desafiou e aprendeu a fazer o delicado doce de origem italiana e que se popularizou na França. Hoje, a delícia à base de farinha de amêndoas é um dos carros-chefes da Fermentando amor. Ela ainda produz focaccia e pizza — mas esta última só para as reuniões em família.

Para criar produtos de boa qualidade, a paulistana tem uma grande preocupação com os ingredientes. "Fui atrás, pesquisei muito e hoje tenho excelentes fornecedores locais", afirma. A farinha de trigo integral, por exemplo, vem de um moinho de Goiás, a Fazenda Vargem, e a manteiga é produzida aqui em Brasília, na Manteigaria Nacional. Muitas vezes, ela se junta a outros pequenos produtores da cidade para fazer o pedido em grande quantidade e dividir o frete. "Procurando você acha muita coisa boa por aqui", garante.

E é com esse espírito agregador e de valorização dos produtores locais que Mercedes se mantém ativa e fermentando pães com muito amor!

Muffin de banana 4t5d4r

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 08/03/2022 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Coluna Encontro com o Chefe, Mercedes Yoko Moristsugu Silva com o prato Muffin de banana.

Ingredientes
-2 bananas maduras
- 1 maça grande
-50 g de as sem sementes
- 2 ovos
- 1/2 xícara (chá) de óleo
- 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo branca
- 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral
- 1/2 xícara (chá) de aveia em flocos grossa
-1 colher (chá) de canela
- 1 colher (sopa) de fermento químico

Modo de preparo
-Amassar as bananas com garfo.
- picar a maça em cubos pequenos.
- misturar com os demais ingredientes, exceto o fermento.
- adicionar o fermento e misturar.
Colocar em forminhas para cupcake.
- Assar por 25 minutos a 180? C.

Serviço

Instagram: @fermentandoamor

WhatsApp: (61) 99928-9282